Portugal, década de 80. Mário Soares, primeiro-ministro, e Mota Pinto, vice-primeiro-ministro, lideravam o governo de bloco central; Ernâni Lopes e Rui Machete ocupavam-se das Finanças e da Justiça; o Fundo Monetário Internacional vigiava as nossas contas; uma tal D. Branca enchia os bolsos de muitos portugueses. Mas, afinal, quem era a "banqueira do povo"? As suas origens sociais, os afetos, as contradições e os desencantos que quase a levaram ao suicídio? Porque foi metida na prisão a quatro anos do início do julgamento, num contraste com os que neste século ajudaram a arruinar o sistema financeiro e, exceção feita a Oliveira e Costa, nunca conheceram uma cela? Quais os responsáveis pelo fim de um negócio com mais de 50 anos e que papel coube ao governo na sua derrocada? Como foi possível duas crianças andarem fugidas durante anos sem escola, pelo "crime" de serem familiares da banqueira? Como viveu os últimos anos numa clínica miserável e concebida para toxicodependentes?
Estas e outras questões encontram resposta neste livro, não só a partir de documentos do processo (o primeiro de grandes dimensões ocorrido em Portugal respetivo a crimes económico-financeiros), mas sobretudo através de depoimentos inéditos dos magistrados que então o trabalharam, de governantes da época e de pessoas muito próximas da protagonista. Em 1984, o Semanário titulava: "Fada madrinha ou bruxa velha?" Neste livro, Pedro Prostes da Fonseca procura desfazer a dúvida, 25 anos depois da solitária morte de Maria Branca dos Santos; apenas cinco pessoas a acompanharam à sepultura.
Portugal, década de 80. Mário Soares, primeiro-ministro, e Mota Pinto, vice-primeiro-ministro, lideravam o governo de bloco central; Ernâni Lopes e Rui Machete ocupavam-se das Finanças e da Justiça; o Fundo Monetário Internacional vigiava as nossas contas; uma tal D. Branca enchia os bolsos de muitos portugueses. Mas, afinal, quem era a "banqueira do povo"? As suas origens sociais, os afetos, as contradições e os desencantos que quase a levaram ao suicídio? Porque foi metida na prisão a quatro anos do início do julgamento, num contraste com os que neste século ajudaram a arruinar o sistema financeiro e, exceção feita a Oliveira e Costa, nunca conheceram uma cela? Quais os responsáveis pelo fim de um negócio com mais de 50 anos e que papel coube ao governo na sua derrocada? Como foi possível duas crianças andarem fugidas durante anos sem escola, pelo "crime" de serem familiares da banqueira? Como viveu os últimos anos numa clínica miserável e concebida para toxicodependentes?
Estas e outras questões encontram resposta neste livro, não só a partir de documentos do processo (o primeiro de grandes dimensões ocorrido em Portugal respetivo a crimes económico-financeiros), mas sobretudo através de depoimentos inéditos dos magistrados que então o trabalharam, de governantes da época e de pessoas muito próximas da protagonista. Em 1984, o Semanário titulava: "Fada madrinha ou bruxa velha?" Neste livro, Pedro Prostes da Fonseca procura desfazer a dúvida, 25 anos depois da solitária morte de Maria Branca dos Santos; apenas cinco pessoas a acompanharam à sepultura.