No prefácio à primeira edição, de 1965, a autora definia os objectivos do livro, voltado «principalmente a servir de guia aos estudantes universitários da cadeira de História da Cultura Clássica», o que justifica, ainda segundo suas palavras, «um acentuado carácter didáctico, manifestado na ordenação das matérias, na selecção e organização da bibliografia e no teor da exposição, que «é frequentemente mais descritiva, factual, do que interpretativa». Assim, tem-se em vista a «dupla necessidade de pôr ao alcance dos alunos uma vasta pluralidade de factos que não conhecem e de rectificar uma série de noções erradas ou ultrapassadas que andam em curso entre os não especialistas». Assim, Estudos de História da Cultura Clássica preserva suas características mais destacáveis: o rigor no tratamento dos temas, a valorização das fontes textuais e materiais, o acompanhamento das tendências contemporâneas de leitura e interpretação da documentação disponível.
Maria Helena da Rocha Pereira, natural do Porto, licenciou-se e doutorou-se em Estudos Clássicos na Universidade de Coimbra, da qual é hoje professora catedrática jubilada. Especializou-se na Universidade de Oxford. Publicou mais de trezentos livros e artigos, em Portugal e no estrangeiro. Entre esses, tanto figuram edições críticas, como a de Pausânias (Leipzig, Teubner, 3 vols., 2.ª ed., (1989-1990), como os Estudos de História da Cultura Clássica (Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, vol. I, Cultura Grega, 12.ª ed., 2012; vol. II, Cultura Romana, 3.ª ed., 2002) ou trabalhos sobre a presença dos clássicos em autores portugueses, que vão desde António Ferreira, Camões e Andrade Caminha aos setecentistas (Árcades, Alcipe, Bocage), a Augusto Gil, a Fernando Pessoa e aos contemporâneos (como Miguel Torga, José Gomes Ferreira, Sophia de Mello Breyner, Eugénio de Andrade). Maria Helena da Rocha Pereira foi a mais conceituada especialista portuguesa em Estudos Clássicos e foi galardoada em 2010 com o Prémio Vida Literária APE. Faleceu em abril de 2017.
No prefácio à primeira edição, de 1965, a autora definia os objectivos do livro, voltado «principalmente a servir de guia aos estudantes universitários da cadeira de História da Cultura Clássica», o que justifica, ainda segundo suas palavras, «um acentuado carácter didáctico, manifestado na ordenação das matérias, na selecção e organização da bibliografia e no teor da exposição, que «é frequentemente mais descritiva, factual, do que interpretativa». Assim, tem-se em vista a «dupla necessidade de pôr ao alcance dos alunos uma vasta pluralidade de factos que não conhecem e de rectificar uma série de noções erradas ou ultrapassadas que andam em curso entre os não especialistas». Assim, Estudos de História da Cultura Clássica preserva suas características mais destacáveis: o rigor no tratamento dos temas, a valorização das fontes textuais e materiais, o acompanhamento das tendências contemporâneas de leitura e interpretação da documentação disponível.
Maria Helena da Rocha Pereira, natural do Porto, licenciou-se e doutorou-se em Estudos Clássicos na Universidade de Coimbra, da qual é hoje professora catedrática jubilada. Especializou-se na Universidade de Oxford. Publicou mais de trezentos livros e artigos, em Portugal e no estrangeiro. Entre esses, tanto figuram edições críticas, como a de Pausânias (Leipzig, Teubner, 3 vols., 2.ª ed., (1989-1990), como os Estudos de História da Cultura Clássica (Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, vol. I, Cultura Grega, 12.ª ed., 2012; vol. II, Cultura Romana, 3.ª ed., 2002) ou trabalhos sobre a presença dos clássicos em autores portugueses, que vão desde António Ferreira, Camões e Andrade Caminha aos setecentistas (Árcades, Alcipe, Bocage), a Augusto Gil, a Fernando Pessoa e aos contemporâneos (como Miguel Torga, José Gomes Ferreira, Sophia de Mello Breyner, Eugénio de Andrade). Maria Helena da Rocha Pereira foi a mais conceituada especialista portuguesa em Estudos Clássicos e foi galardoada em 2010 com o Prémio Vida Literária APE. Faleceu em abril de 2017.