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Fontes Pereira de Melo – MFM xx

LT006026

Maria Filomena Mónica

Editora Aletheia
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Indisponível

€12
Mais detalhes
  • Código
  • LT006026

Descrição

Para a maior parte dos portugueses, Fontes Pereira de Melo foi um senhor de bigode que deu o nome a um período no século XIX, o Fontismo, caracterizado por um vasto programa de obras públicas. Assim apresentado nas escolas, é desta forma que dele nos recordamos. Mas a historiografia, tanto a de esquerda como a de direita, legou-nos uma imagem empobrecida do político. A esquerda, jacobina, não o aprecia, porque o considera servidor de reis; a direita, autoritária, por ter modelado um sistema que despreza. Ambas erram. Fontes Pereira de Melo tem de ser entendido no contexto da época em que viveu. Eram anos em que ainda se acreditava no progresso, na concórdia universal, na liberdade. Havia, depois, o homem. Embora partilhasse muitas das aspirações dos seus contemporâneos, não era um romântico como Disraeli, um autocrata como Napoleão III, um construtor de nações como Cavour, um conservador como Bismarck, um erudito como Canovas, mas um tecnocrata e um estadista, marcado pelo facto de ter nascido numa nação pobre e intolerante. A sua obsessão consistiu em tentar fazer qualquer coisa para minimizar o atraso global do país.

Fontes Pereira de Melo – MFM xx

€12

LT006026

Maria Filomena Mónica
Editora Aletheia
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
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Descrição

Para a maior parte dos portugueses, Fontes Pereira de Melo foi um senhor de bigode que deu o nome a um período no século XIX, o Fontismo, caracterizado por um vasto programa de obras públicas. Assim apresentado nas escolas, é desta forma que dele nos recordamos. Mas a historiografia, tanto a de esquerda como a de direita, legou-nos uma imagem empobrecida do político. A esquerda, jacobina, não o aprecia, porque o considera servidor de reis; a direita, autoritária, por ter modelado um sistema que despreza. Ambas erram. Fontes Pereira de Melo tem de ser entendido no contexto da época em que viveu. Eram anos em que ainda se acreditava no progresso, na concórdia universal, na liberdade. Havia, depois, o homem. Embora partilhasse muitas das aspirações dos seus contemporâneos, não era um romântico como Disraeli, um autocrata como Napoleão III, um construtor de nações como Cavour, um conservador como Bismarck, um erudito como Canovas, mas um tecnocrata e um estadista, marcado pelo facto de ter nascido numa nação pobre e intolerante. A sua obsessão consistiu em tentar fazer qualquer coisa para minimizar o atraso global do país.