Exposição Comemorativa da morte de António Maria de Fontes Pereira de Melo 1887-1987.
Lisboa: Museu Rafael Bordalo Pinheiro
Extenso e aturado catálogo da exposição profusamente ilustrado a cores e a preto com fotogravuras na sua grande maioria da obra caricatural de Bordalo Pinheiro publicada no «António Maria».
O "António Maria" foi um dos semanários ilustrados do século XIX com maior êxito junto do público. Nas suas páginas foram caricaturados muitos dos principais acontecimentos da vida portuguesa dessa época, com predomínio para a política nos seus vários aspectos. Os seus comentários humorísticos eram de uma violência satírica demolidora. Foi seu fundador e director Rafael Bordalo Pinheiro, um dos mais espirituosos e eminentes caricaturistas de todos os tempos em Portugal. A colaboração literária foi inicialmente de Guilherme de Azevedo e depois de Ramalho Ortigão. O título teve por origem o nome do estadista António Maria Fontes Pereira de Melo, especialmente visado pela pena de Bordalo Pinheiro, que ao longo do jornal o caricaturou repetidamente de forma mordaz e irónica. O primeiro número do jornal saiu em 12 de Junho de 1879, prometendo fazer "em prosa e em verso, à pena e a carvão, a silhueta da sociedade portuguesa do último quartel do século XIX". O semanário publicou-se de 1879 a 1885, tendo reaparecido numa 2ª série, de 1891 a 1899. O "António Maria" viria a tornar-se no mais célebre álbum de caricaturas até então produzido, sendo ainda hoje citadas e reproduzidas muitas das suas geniais ilustrações. Maria Fernanda Casaca Ferreira
Exposição Comemorativa da morte de António Maria de Fontes Pereira de Melo 1887-1987.
Lisboa: Museu Rafael Bordalo Pinheiro
Extenso e aturado catálogo da exposição profusamente ilustrado a cores e a preto com fotogravuras na sua grande maioria da obra caricatural de Bordalo Pinheiro publicada no «António Maria».
O "António Maria" foi um dos semanários ilustrados do século XIX com maior êxito junto do público. Nas suas páginas foram caricaturados muitos dos principais acontecimentos da vida portuguesa dessa época, com predomínio para a política nos seus vários aspectos. Os seus comentários humorísticos eram de uma violência satírica demolidora. Foi seu fundador e director Rafael Bordalo Pinheiro, um dos mais espirituosos e eminentes caricaturistas de todos os tempos em Portugal. A colaboração literária foi inicialmente de Guilherme de Azevedo e depois de Ramalho Ortigão. O título teve por origem o nome do estadista António Maria Fontes Pereira de Melo, especialmente visado pela pena de Bordalo Pinheiro, que ao longo do jornal o caricaturou repetidamente de forma mordaz e irónica. O primeiro número do jornal saiu em 12 de Junho de 1879, prometendo fazer "em prosa e em verso, à pena e a carvão, a silhueta da sociedade portuguesa do último quartel do século XIX". O semanário publicou-se de 1879 a 1885, tendo reaparecido numa 2ª série, de 1891 a 1899. O "António Maria" viria a tornar-se no mais célebre álbum de caricaturas até então produzido, sendo ainda hoje citadas e reproduzidas muitas das suas geniais ilustrações. Maria Fernanda Casaca Ferreira