«Em Guerra Colonial - Autópsia de uma Operação o narrador é também combatente e, ao jeito de Lartéguy em Os Centuriões, vai-nos fazendo esta quase reportagem dos acontecimentos. Faz-nos passar através da paisagem, mostra-nos o Lago Niassa, o pôr do Sol africano, a mata misteriosa, a savana, os pássaros, os animais. E no meio desta espécie de Éden, ele coloca um intruso: o homem. Não um simples homem apreciador de toda esta beleza exótica da África imensa, mas dois grupos de homens armados e antagónicos, que destroem tudo o que tocam. E é este inferno feito do crepitar das armas, do estrondo das granadas, dos gritos do guerreiros em fúria que, transportado para dentro desta paisagem de sonho, torna ainda mais insuportável a própria guerra.»
«Em Guerra Colonial - Autópsia de uma Operação o narrador é também combatente e, ao jeito de Lartéguy em Os Centuriões, vai-nos fazendo esta quase reportagem dos acontecimentos. Faz-nos passar através da paisagem, mostra-nos o Lago Niassa, o pôr do Sol africano, a mata misteriosa, a savana, os pássaros, os animais. E no meio desta espécie de Éden, ele coloca um intruso: o homem. Não um simples homem apreciador de toda esta beleza exótica da África imensa, mas dois grupos de homens armados e antagónicos, que destroem tudo o que tocam. E é este inferno feito do crepitar das armas, do estrondo das granadas, dos gritos do guerreiros em fúria que, transportado para dentro desta paisagem de sonho, torna ainda mais insuportável a própria guerra.»