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História da vida privada em Portugal – 4 volumes xx

LT012076
2011
AA.VV.

Editora Temas e Debates
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Indisponível

€70
Mais detalhes
  • Ano
  • 2011
  • Código
  • LT012076
  • Detalhes físicos
  • Dimensões
  • 17,00 x 21,00 x

Descrição

Direcção de José Mattoso.

Vol. 1 - Uma obra que veio preencher uma enorme lacuna da historiografia portuguesa. Embora não tendo existido na Idade Média o conceito de vida privada tal como hoje o entendemos, esta época histórica conheceu passos significativos na afirmação do indivíduo e da sua esfera de ação pessoal. Na distinção entre os espaços públicos e os privados, na identificação de cada pessoa, na sua inserção familiar, nas celebrações festivas religiosas ou profanas, nos registos da memória de vivos e de mortos, na própria alimentação, em todos os campos se detetam indícios de uma lenta mas progressiva emergência do privado. Também nas representações da criança e da mulher, dos «marginais», da sexualidade, da saúde e da doença, bem como nas relações com o Além e com o sagrado, foi ganhando relevo o indivíduo como membro das comunidades em que se inseria e como pessoa singular.

Vol. 2 - Os colaboradores deste volume oferecem aos seus leitores uma reconstrução analítica daqueles temas que hoje se reputam parte integrante das «vidas privadas» das pessoas: os principais espaços físicos e humanos da vida familiar, da sexualidade, da higiene, da convivialidade, da espiritualidade ou das práticas de escrita e de leitura. No entanto, esses vários assuntos foram percorridos de uma forma interrogativa, ou seja, não apenas se descreveram para os séculos XVI a XVIII, tendo em conta a forma como a Igreja e a monarquia neles interferiam, como se procurou caracterizá-los em função de um questionário centrado nas perguntas de quando e como se manifestou uma esfera «privada» autónoma, distante de uma outra, imputada como «pública». Assim, o que se apresenta são as modalidades como se viveram dimensões que hoje são privadas e que, em muitos casos, não o eram naquelas épocas.

Vol. 3 - O século XIX é geralmente considerado o século de ouro da vida privada. O fecho da família sobre si própria; a modificação da planta interior das casas, com a delimitação de áreas reservadas (para os criados, quartos de dormir para o casal e para os filhos, aposentos destinados à higiene pessoal, escadas de serviço); o gosto pelo conforto doméstico; o progresso da consciência individual, são alguns dos sintomas do reforço da vida privada, no século do liberalismo, constituindo uma etapa decisiva na evolução dessa outra grande história que é a da noção de intimidade e na qual aquela se integra. Nesta obra coletiva acompanha-se o desenvolvimento tomado pela privatização de novas práticas e de comportamentos sociais, desde 1820 até aos anos 1950, os quais, iniciando-se pelos grupos sociais mais elevados, vão progressivamente irradiando para os restantes meios populares rurais ou urbanos. Em simultâneo, procuram-se captar as linhas de fronteira entre espaços privados e espaços públicos, os quais se vão redefinindo ao longo do tempo.

Vol. 4 - Este volume contempla um arco temporal curto (de 1950 até à primeira década do século XXI), portanto ajustado à medida da duração de uma vida humana. Os leitores (e autores) deste volume são e foram protagonistas de muitos dos cenários e acontecimentos, valores e memórias, experiências e emoções que aqui são retratados. A casa, os modos de habitar e os cenários do quotidiano doméstico. Os comportamentos e os valores sexuais dos portugueses. A vida conjugal, a sua vivência no masculino e no feminino. Conflitos, tiranias e violências, as esquinas mais sombrias da vida familiar no «país dos brandos costumes». As crianças, as novas representações e condições da infância. As formas de aprendizagem, a experiência escolar e pedagogização do quotidiano familiar. A juventude, as características e evolução das culturas juvenis. As modas e os modos associados aos usos do corpo. Os fenómenos da fé e da religião. Os media, o entretenimento, o seu papel na (re)construção da esfera privada. O papel e as formas de intervenção do Estado, o quadro normativo regulador da vida familiar ao longo destas décadas.


LT012076
2011
AA.VV.
Editora Temas e Debates
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Indisponível

Mais detalhes
  • Ano
  • 2011
  • Código
  • LT012076
  • Detalhes físicos

  • Dimensões
  • 17,00 x 21,00 x
Descrição

Direcção de José Mattoso.

Vol. 1 - Uma obra que veio preencher uma enorme lacuna da historiografia portuguesa. Embora não tendo existido na Idade Média o conceito de vida privada tal como hoje o entendemos, esta época histórica conheceu passos significativos na afirmação do indivíduo e da sua esfera de ação pessoal. Na distinção entre os espaços públicos e os privados, na identificação de cada pessoa, na sua inserção familiar, nas celebrações festivas religiosas ou profanas, nos registos da memória de vivos e de mortos, na própria alimentação, em todos os campos se detetam indícios de uma lenta mas progressiva emergência do privado. Também nas representações da criança e da mulher, dos «marginais», da sexualidade, da saúde e da doença, bem como nas relações com o Além e com o sagrado, foi ganhando relevo o indivíduo como membro das comunidades em que se inseria e como pessoa singular.

Vol. 2 - Os colaboradores deste volume oferecem aos seus leitores uma reconstrução analítica daqueles temas que hoje se reputam parte integrante das «vidas privadas» das pessoas: os principais espaços físicos e humanos da vida familiar, da sexualidade, da higiene, da convivialidade, da espiritualidade ou das práticas de escrita e de leitura. No entanto, esses vários assuntos foram percorridos de uma forma interrogativa, ou seja, não apenas se descreveram para os séculos XVI a XVIII, tendo em conta a forma como a Igreja e a monarquia neles interferiam, como se procurou caracterizá-los em função de um questionário centrado nas perguntas de quando e como se manifestou uma esfera «privada» autónoma, distante de uma outra, imputada como «pública». Assim, o que se apresenta são as modalidades como se viveram dimensões que hoje são privadas e que, em muitos casos, não o eram naquelas épocas.

Vol. 3 - O século XIX é geralmente considerado o século de ouro da vida privada. O fecho da família sobre si própria; a modificação da planta interior das casas, com a delimitação de áreas reservadas (para os criados, quartos de dormir para o casal e para os filhos, aposentos destinados à higiene pessoal, escadas de serviço); o gosto pelo conforto doméstico; o progresso da consciência individual, são alguns dos sintomas do reforço da vida privada, no século do liberalismo, constituindo uma etapa decisiva na evolução dessa outra grande história que é a da noção de intimidade e na qual aquela se integra. Nesta obra coletiva acompanha-se o desenvolvimento tomado pela privatização de novas práticas e de comportamentos sociais, desde 1820 até aos anos 1950, os quais, iniciando-se pelos grupos sociais mais elevados, vão progressivamente irradiando para os restantes meios populares rurais ou urbanos. Em simultâneo, procuram-se captar as linhas de fronteira entre espaços privados e espaços públicos, os quais se vão redefinindo ao longo do tempo.

Vol. 4 - Este volume contempla um arco temporal curto (de 1950 até à primeira década do século XXI), portanto ajustado à medida da duração de uma vida humana. Os leitores (e autores) deste volume são e foram protagonistas de muitos dos cenários e acontecimentos, valores e memórias, experiências e emoções que aqui são retratados. A casa, os modos de habitar e os cenários do quotidiano doméstico. Os comportamentos e os valores sexuais dos portugueses. A vida conjugal, a sua vivência no masculino e no feminino. Conflitos, tiranias e violências, as esquinas mais sombrias da vida familiar no «país dos brandos costumes». As crianças, as novas representações e condições da infância. As formas de aprendizagem, a experiência escolar e pedagogização do quotidiano familiar. A juventude, as características e evolução das culturas juvenis. As modas e os modos associados aos usos do corpo. Os fenómenos da fé e da religião. Os media, o entretenimento, o seu papel na (re)construção da esfera privada. O papel e as formas de intervenção do Estado, o quadro normativo regulador da vida familiar ao longo destas décadas.