O rio Tejo tem mil quilómetros de histórias para contar. Um ser vivo, o maior rio ibérico foi testemunha e protagonista de episódios marcantes e cruciais da História de Portugal. Foi o rio Tejo que criou Lisboa, rodeado de fábulas e mistérios. Acolheu os primeiros agricultores, viu chegar os marinheiros fenícios, os romanos e foi fundamental para a conquista de Lisboa por D. Afonso Henriques. As suas águas assistiram a grandes e sangrentas batalhas navais, revoltas e atentados - nomeadamente em 1910, quando da queda da monarquia, ou na revolução dos Cravos. Devoraram barcos, sem dó nem piedade, e enfureceram-se em tempestades e cheias que fustigaram quem vivia nas suas margens. Centro da atividade económica da cidade, pelo Tejo saíram caravelas e naus que nos levaram a conhecer novos mundos e chegaram princesas que se tornaram rainhas. D. Maria Pia ou D. Estefânia admiraram-se perante o colorido e a beleza do rio que as acolhia na sua nova casa. Ali morreram reis e rainhas suspiraram de melancolia. Nas suas margens, as calhandreiras despejavam os dejetos dos lisboetas. O povo amontava-se para ver chegar visitas reais e admirar um Tejo engalanado, cheio de barcos e faluas, tornado numa verdadeira passadeira de sangue azul. Lendas nasceram na sua corrente e poetas, como Camões, Bocage ou o inglês Lord Byron, nela se inspiraram. Glória e tragédia. Mistério e intrigas. Vitória e derrota. São tudo ingredientes de uma história contada ao longo destas páginas pelo jornalista Luís Ribeiro. Baseado numa apurada e extensa investigação, este livro empolgante e curioso traz-nos as histórias de um rio que faz parte do nosso dia a dia, da nossa História e, sobre o qual sabemos tão pouco.
O rio Tejo tem mil quilómetros de histórias para contar. Um ser vivo, o maior rio ibérico foi testemunha e protagonista de episódios marcantes e cruciais da História de Portugal. Foi o rio Tejo que criou Lisboa, rodeado de fábulas e mistérios. Acolheu os primeiros agricultores, viu chegar os marinheiros fenícios, os romanos e foi fundamental para a conquista de Lisboa por D. Afonso Henriques. As suas águas assistiram a grandes e sangrentas batalhas navais, revoltas e atentados - nomeadamente em 1910, quando da queda da monarquia, ou na revolução dos Cravos. Devoraram barcos, sem dó nem piedade, e enfureceram-se em tempestades e cheias que fustigaram quem vivia nas suas margens. Centro da atividade económica da cidade, pelo Tejo saíram caravelas e naus que nos levaram a conhecer novos mundos e chegaram princesas que se tornaram rainhas. D. Maria Pia ou D. Estefânia admiraram-se perante o colorido e a beleza do rio que as acolhia na sua nova casa. Ali morreram reis e rainhas suspiraram de melancolia. Nas suas margens, as calhandreiras despejavam os dejetos dos lisboetas. O povo amontava-se para ver chegar visitas reais e admirar um Tejo engalanado, cheio de barcos e faluas, tornado numa verdadeira passadeira de sangue azul. Lendas nasceram na sua corrente e poetas, como Camões, Bocage ou o inglês Lord Byron, nela se inspiraram. Glória e tragédia. Mistério e intrigas. Vitória e derrota. São tudo ingredientes de uma história contada ao longo destas páginas pelo jornalista Luís Ribeiro. Baseado numa apurada e extensa investigação, este livro empolgante e curioso traz-nos as histórias de um rio que faz parte do nosso dia a dia, da nossa História e, sobre o qual sabemos tão pouco.