Neste trabalho profundamente original o leitor entrará em contacto com dois domínios muito pouco estudados - a fotografia do século XIX e o universo judiciário - confrontando-se com uma abordagem histórica e inédita sobre o retrato forense na sua relação com a investigação e a identificação criminal.
O livro aborda dois álbuns fotográficos até agora desconhecidos e designados como álbuns FTM, em honra do seu colecionador e proprietário, Francisco Teixeira da Mota, que os comprou num leilão. Ambos contêm os retratos judiciários portugueses mais antigos que subsistiram até hoje. Sem quaisquer suportes informativos relativamente à sua origem, os álbuns FTM apresentam-se como um «mistério policial» cuja investigação é levada a cabo numa perspetiva alargada e interdisciplinar dos Estudos de Cultura, seguindo uma metodologia que implica uma linha de cultura visual, na qual se destacam abordagens históricas, antropológicas, sociais, políticas, estéticas e semióticas.
Na primeira parte é delineado o contexto internacional em que se dá o advento e o desenvolvimento do retrato judiciário no Ocidente, enquanto a segunda é dedicada à investigação do caso português dos dois álbuns fotográficos FTM, num perímetro mais localizado e concreto, permitindo uma investigação mais aprofundada que desvenda múltiplos aspetos desconhecidos destes retratos e da sociedade portuguesa de então.
Prefácio de Filipa Lowndes Vicente
Neste trabalho profundamente original o leitor entrará em contacto com dois domínios muito pouco estudados - a fotografia do século XIX e o universo judiciário - confrontando-se com uma abordagem histórica e inédita sobre o retrato forense na sua relação com a investigação e a identificação criminal.
O livro aborda dois álbuns fotográficos até agora desconhecidos e designados como álbuns FTM, em honra do seu colecionador e proprietário, Francisco Teixeira da Mota, que os comprou num leilão. Ambos contêm os retratos judiciários portugueses mais antigos que subsistiram até hoje. Sem quaisquer suportes informativos relativamente à sua origem, os álbuns FTM apresentam-se como um «mistério policial» cuja investigação é levada a cabo numa perspetiva alargada e interdisciplinar dos Estudos de Cultura, seguindo uma metodologia que implica uma linha de cultura visual, na qual se destacam abordagens históricas, antropológicas, sociais, políticas, estéticas e semióticas.
Na primeira parte é delineado o contexto internacional em que se dá o advento e o desenvolvimento do retrato judiciário no Ocidente, enquanto a segunda é dedicada à investigação do caso português dos dois álbuns fotográficos FTM, num perímetro mais localizado e concreto, permitindo uma investigação mais aprofundada que desvenda múltiplos aspetos desconhecidos destes retratos e da sociedade portuguesa de então.
Prefácio de Filipa Lowndes Vicente