«Da primeira vez que li As Cidades da Idade Média, no início de 2013, parti com uma expectativa muito alta. O seu autor, Henri Pirenne (1862-1935), foi um historiador belga que escreveu, além de uma monumental História da Bélgica em sete volumes, o original Maomé e Carlos Magno, em que defendeu que, sem as invasões árabes na Europa (particularmente na Península Ibérica em 711), o Velho Continente tal como o conhecemos hoje não existiria, uma vez que foram elas que ‘empurraram’ a civilização europeia e assim deslocaram o centro de gravidade do Mediterrâneo para os territórios mais a Norte (França, Alemanha). Essa mudança corresponde à transição do Mundo Antigo para a Idade Média.» José Cabrita Saraiva
«Da primeira vez que li As Cidades da Idade Média, no início de 2013, parti com uma expectativa muito alta. O seu autor, Henri Pirenne (1862-1935), foi um historiador belga que escreveu, além de uma monumental História da Bélgica em sete volumes, o original Maomé e Carlos Magno, em que defendeu que, sem as invasões árabes na Europa (particularmente na Península Ibérica em 711), o Velho Continente tal como o conhecemos hoje não existiria, uma vez que foram elas que ‘empurraram’ a civilização europeia e assim deslocaram o centro de gravidade do Mediterrâneo para os territórios mais a Norte (França, Alemanha). Essa mudança corresponde à transição do Mundo Antigo para a Idade Média.» José Cabrita Saraiva