O facto de a transição em Portugal ter começado por um golpe militar e não no interior do regime, produziu uma crise nas estruturas militares e paralelamente uma crise no Estado, conjugação que ameaçou o sucesso da transição democrática. Entre 1974 e 1976, uma combinação entre militares, um partido marxista-leninista ortodoxo e grupos radicais de esquerda esteve perto de conduzir a uma desintegração do Estado. O nosso objetivo é tentar perceber como é que esse cenário foi evitado e qual o papel desempenhado por Mário Soares neste contexto.
David Castaño é Doutor em História Moderna e Contemporânea, mestre em História das Relações Internacionais e licenciado em História Moderna e Contemporânea pelo ISCTE-IUL. É actualmente bolseiro de pós-doutoramento da FCT no IPRI/UNL, onde desenvolve um projecto de investigação sobre a consolidação democrática portuguesa. Tem publicados vários livros, artigos e capítulos de livros. Recebeu em 2005 o Prémio Teixeira de Sampayo.
O facto de a transição em Portugal ter começado por um golpe militar e não no interior do regime, produziu uma crise nas estruturas militares e paralelamente uma crise no Estado, conjugação que ameaçou o sucesso da transição democrática. Entre 1974 e 1976, uma combinação entre militares, um partido marxista-leninista ortodoxo e grupos radicais de esquerda esteve perto de conduzir a uma desintegração do Estado. O nosso objetivo é tentar perceber como é que esse cenário foi evitado e qual o papel desempenhado por Mário Soares neste contexto.
David Castaño é Doutor em História Moderna e Contemporânea, mestre em História das Relações Internacionais e licenciado em História Moderna e Contemporânea pelo ISCTE-IUL. É actualmente bolseiro de pós-doutoramento da FCT no IPRI/UNL, onde desenvolve um projecto de investigação sobre a consolidação democrática portuguesa. Tem publicados vários livros, artigos e capítulos de livros. Recebeu em 2005 o Prémio Teixeira de Sampayo.