A nossa época vive obcecada pela ideia da conspiração. Vemo-la em todo o lado, de Pearl Harbor ao 11 de Setembro, das purgas de Estaline ao assassínio de John Kennedy, da morte de Marilyn Monroe à da princesa Diana. Perde-se a conta ao número de livros que se dedicam a provar inúmeras teorias da conspiração, e nem mesmo os jornais e canais televisivos sérios resistem a dar-lhes algum crédito.
David Aaronovitch demonstra que as teorias da conspiração utilizam métodos semelhantes para reclamarem a sua veracidade: estabelecem ligações com as supostas conspirações do passado (se aconteceu no passado, também pode voltar a acontecer), manipulam cuidadosamente as provas para esconder as suas falhas, e sustentam-nas com fontes académicas duvidosas. Mas o mais importante é que classificam os seus seguidores como membros de uma elite – um grupo de pessoas com a aptidão de ver para além da realidade aparente.
A nossa época vive obcecada pela ideia da conspiração. Vemo-la em todo o lado, de Pearl Harbor ao 11 de Setembro, das purgas de Estaline ao assassínio de John Kennedy, da morte de Marilyn Monroe à da princesa Diana. Perde-se a conta ao número de livros que se dedicam a provar inúmeras teorias da conspiração, e nem mesmo os jornais e canais televisivos sérios resistem a dar-lhes algum crédito.
David Aaronovitch demonstra que as teorias da conspiração utilizam métodos semelhantes para reclamarem a sua veracidade: estabelecem ligações com as supostas conspirações do passado (se aconteceu no passado, também pode voltar a acontecer), manipulam cuidadosamente as provas para esconder as suas falhas, e sustentam-nas com fontes académicas duvidosas. Mas o mais importante é que classificam os seus seguidores como membros de uma elite – um grupo de pessoas com a aptidão de ver para além da realidade aparente.