Júlio Dantas foi um dos fundadores da Sociedade de Escritores e Compositores Teatrais Portugueses (SECTP), hoje a Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), tendo sido o seu primeiro presidente. Considerado retrógrado e politicamente oportunista por Almada Negreiros, que lhe dedicou o Manifesto Anti-Dantas em 1915, muitos intelectuais, como Vitorino Nemésio e David Mourão Ferreira, defendem a qualidade literária e a invulgar mestria dramatúrgica da obra de Júlio Dantas, que lhe dão um lugar importante nas letras portuguesas. Casou civilmente e recusou um funeral católico, parecendo ter-se mantido fiel às suas convicções anti-clericais dos inícios do século XX.
Júlio Dantas foi um dos fundadores da Sociedade de Escritores e Compositores Teatrais Portugueses (SECTP), hoje a Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), tendo sido o seu primeiro presidente. Considerado retrógrado e politicamente oportunista por Almada Negreiros, que lhe dedicou o Manifesto Anti-Dantas em 1915, muitos intelectuais, como Vitorino Nemésio e David Mourão Ferreira, defendem a qualidade literária e a invulgar mestria dramatúrgica da obra de Júlio Dantas, que lhe dão um lugar importante nas letras portuguesas. Casou civilmente e recusou um funeral católico, parecendo ter-se mantido fiel às suas convicções anti-clericais dos inícios do século XX.