A obra resulta de uma recolha exaustiva das notas e moedas em escudos e do seu enquadramento histórico. Esta unidade monetária nasceu oficialmente em 1911, logo após a implantação da República, circulou em Portugal durante o século XX e morreu no final de 2001, com uma nova Europa. A introdução do escudo como unidade monetária deveu-se não apenas a uma afirmação simbólica das mudanças republicanas, mas, principalmente, à necessidade sentida pelo Estado de valorizar a moeda portuguesa, altamente depreciada naquela altura, medida que, aliás, estava em estudo quando foi derrubada a Monarquia. Foram 90 anos de convivência diária. Fez parte do nosso quotidiano. Dos nossos sucessos e insucessos, individuais e colectivos. Foi motivo de reivindicações, de prisão para uns e significado de êxito para outros. Faltou nos bolsos de muitos, abundou nos de alguns, mas a verdade é que, sem nos apercebermos, fez parte de todas as vidas.
A obra resulta de uma recolha exaustiva das notas e moedas em escudos e do seu enquadramento histórico. Esta unidade monetária nasceu oficialmente em 1911, logo após a implantação da República, circulou em Portugal durante o século XX e morreu no final de 2001, com uma nova Europa. A introdução do escudo como unidade monetária deveu-se não apenas a uma afirmação simbólica das mudanças republicanas, mas, principalmente, à necessidade sentida pelo Estado de valorizar a moeda portuguesa, altamente depreciada naquela altura, medida que, aliás, estava em estudo quando foi derrubada a Monarquia. Foram 90 anos de convivência diária. Fez parte do nosso quotidiano. Dos nossos sucessos e insucessos, individuais e colectivos. Foi motivo de reivindicações, de prisão para uns e significado de êxito para outros. Faltou nos bolsos de muitos, abundou nos de alguns, mas a verdade é que, sem nos apercebermos, fez parte de todas as vidas.