Em 1957, os EUA e o mundo estavam convencidos de que o jovem rebelde Fidel Castro morrera num ataque das tropas governamentais de Batista à Sierra Maestra. porém, Herbert L. Matthews, um dos mais prestigiados correspondentes internacionais do New York Times, decidiu nesse mesmo ano percorrer os trilhos da Sierra em demanda dos revoltosos e na esperança de encontrar Fidel Castro que alguns rumores garantiram estar vivo. O heróico retrato do jovem Castro, que resultou desse encontro e que o jornal publicou numa série de três artigos de primeira página, teve um poderoso efeito na percepção que a América tinha de Cuba, dentro e fora dos círculos governamentais, e influenciou profundamente a queda de Batista e a ascenção de Fidel Castro ao poder.
Quando, anos depois, Castro revelou as suas simpatias marxistas e o apoio que recebia da URSS, Matthews tornou-se um bode expiatório, ostracizado pelo sei próprio jornal. A reputação de excelente jornalista, que consolidara ao longo de 45 anos de duro trabalho, esboroou-se e foi considerado um traidor da sua pátria.
Porque continuou a esquerda americana a idealizar Castro? Porque são tão severas as políticas americanas anti-Castro, quando a URSS, a sua ideologia e poderio militar há muito se esfumaram? Deverão os jornalistas permanecer objectivos ou transmitir o que acreditam ser a verdade? Enquanto não se encontram respostas definitivas para estas perguntas, este livro traça-nos um retrato apaixonante dos primeiros anos da Cuba de Fidel, do passado das relações entre Cuba e os EUA, do encanto inicial à inimizade visceral que pontua os dias de hoje, relatando simultaneamente a história apaixonante e trágica do homem a quem coube revelar ao mundo a figura fascinante de um jovem rebelde e pouco conhecido que em breve alcançaria destaque mundial: Fidel Castro.
Em 1957, os EUA e o mundo estavam convencidos de que o jovem rebelde Fidel Castro morrera num ataque das tropas governamentais de Batista à Sierra Maestra. porém, Herbert L. Matthews, um dos mais prestigiados correspondentes internacionais do New York Times, decidiu nesse mesmo ano percorrer os trilhos da Sierra em demanda dos revoltosos e na esperança de encontrar Fidel Castro que alguns rumores garantiram estar vivo. O heróico retrato do jovem Castro, que resultou desse encontro e que o jornal publicou numa série de três artigos de primeira página, teve um poderoso efeito na percepção que a América tinha de Cuba, dentro e fora dos círculos governamentais, e influenciou profundamente a queda de Batista e a ascenção de Fidel Castro ao poder.
Quando, anos depois, Castro revelou as suas simpatias marxistas e o apoio que recebia da URSS, Matthews tornou-se um bode expiatório, ostracizado pelo sei próprio jornal. A reputação de excelente jornalista, que consolidara ao longo de 45 anos de duro trabalho, esboroou-se e foi considerado um traidor da sua pátria.
Porque continuou a esquerda americana a idealizar Castro? Porque são tão severas as políticas americanas anti-Castro, quando a URSS, a sua ideologia e poderio militar há muito se esfumaram? Deverão os jornalistas permanecer objectivos ou transmitir o que acreditam ser a verdade? Enquanto não se encontram respostas definitivas para estas perguntas, este livro traça-nos um retrato apaixonante dos primeiros anos da Cuba de Fidel, do passado das relações entre Cuba e os EUA, do encanto inicial à inimizade visceral que pontua os dias de hoje, relatando simultaneamente a história apaixonante e trágica do homem a quem coube revelar ao mundo a figura fascinante de um jovem rebelde e pouco conhecido que em breve alcançaria destaque mundial: Fidel Castro.