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O Porto em 1920

LT016433
2020
César Santos Silva

Editora Book Cover
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Em stock

€7
Mais detalhes
  • Ano
  • 2020
  • Código
  • LT016433
  • Detalhes físicos
  • Dimensões
  • 14,00 x 21,00 x
  • Nº Páginas
  • 128

Descrição

Como era a urbe invicta há cem anos? O que se passou aí durante a década de 1920? O Porto que o século XX viu nascer era uma cidade deprimida, que vivia ainda as frustrações do 31 de Janeiro, uma revolução romântica feita contra a Monarquia e contra a vontade de muitos republicanos. Longe ia a segunda metade do século XIX, quando esta cidade era uma vontade e um querer, quando tinha força e a sua elite política se impunha a Lisboa. O Porto dos inícios do século XX já não era nada disto: a cidade perdera fulgor, ânimo e importância política e económica. Se a revolta de 31 de Janeiro de 1891 coincidiu com o início da sua decadência política, podemos considerar a Salamancada (de Julho de 1881), e a enorme crise financeira que lhe está associada, como o símbolo da sua decadência económica, que se prolongou depois por todo o século XX. A partir daqui, Lisboa tornar-se-ia o único centro de decisão política, económica, financeira e cultural, acentuando a sua macrocefalia. Mesmo no final do século XIX, em 1899, o Porto viu-se ameaçado, no contexto da sua saúde pública, com a eclosão da última epidemia de peste bubónica da Europa. Mas não foram apenas ameaças, infelizmente: o surto resultou em cerca de 200 mortos e na chegada de forças militares oriundas de Lisboa com o intuito de imporem um cordão sanitário à volta da cidade - o que muito a humilhou.

O Porto em 1920

€7

LT016433
2020
César Santos Silva
Editora Book Cover
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
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  • 2020
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  • Nº Páginas
  • 128
Descrição

Como era a urbe invicta há cem anos? O que se passou aí durante a década de 1920? O Porto que o século XX viu nascer era uma cidade deprimida, que vivia ainda as frustrações do 31 de Janeiro, uma revolução romântica feita contra a Monarquia e contra a vontade de muitos republicanos. Longe ia a segunda metade do século XIX, quando esta cidade era uma vontade e um querer, quando tinha força e a sua elite política se impunha a Lisboa. O Porto dos inícios do século XX já não era nada disto: a cidade perdera fulgor, ânimo e importância política e económica. Se a revolta de 31 de Janeiro de 1891 coincidiu com o início da sua decadência política, podemos considerar a Salamancada (de Julho de 1881), e a enorme crise financeira que lhe está associada, como o símbolo da sua decadência económica, que se prolongou depois por todo o século XX. A partir daqui, Lisboa tornar-se-ia o único centro de decisão política, económica, financeira e cultural, acentuando a sua macrocefalia. Mesmo no final do século XIX, em 1899, o Porto viu-se ameaçado, no contexto da sua saúde pública, com a eclosão da última epidemia de peste bubónica da Europa. Mas não foram apenas ameaças, infelizmente: o surto resultou em cerca de 200 mortos e na chegada de forças militares oriundas de Lisboa com o intuito de imporem um cordão sanitário à volta da cidade - o que muito a humilhou.