O mais indisputável dos clássicos do século XX, Orientalismo é muito mais do que a crítica das representações culturais do Ocidente sobre o Oriente. Numa altura em que nos vemos inundados de imagens e estereótipos sobre o Islão, urge redescobrir a obra seminal de Edward Said, na qual o autor descreve a formação e desenvolvimento ao longo dos séculos das ideias preconcebidas sobre o Oriente, escudadas nas desequilibradas relações de poder entre as partes. Ao impedir que o Oriente se represente a si mesmo, o Ocidente fica refém da dicotomia nós-eles, que impede a compreensão mútua entre as várias culturas.
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O mais indisputável dos clássicos do século XX, Orientalismo é muito mais do que a crítica das representações culturais do Ocidente sobre o Oriente. Numa altura em que nos vemos inundados de imagens e estereótipos sobre o Islão, urge redescobrir a obra seminal de Edward Said, na qual o autor descreve a formação e desenvolvimento ao longo dos séculos das ideias preconcebidas sobre o Oriente, escudadas nas desequilibradas relações de poder entre as partes. Ao impedir que o Oriente se represente a si mesmo, o Ocidente fica refém da dicotomia nós-eles, que impede a compreensão mútua entre as várias culturas.
