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Os Filipes

LT013219
2015
António Borges Coelho

Editora Caminho
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Em stock

€12
Mais detalhes
  • Ano
  • 2015
  • Código
  • LT013219
  • Detalhes físicos
  • Dimensões
  • 15,00 x 23,00 x
  • Nº Páginas
  • 295

Descrição

História de Portugal - volume 5

Este volume narra a história de umas bodas de sangue, legitimadas por um razoável contrato de agregação, seguido, ao longo de sessenta anos, por frequentes episódios de violência doméstica. O contrato de agregação, aprovado pelas Cortes de Tomar, garantia formalmente a Portugal a continuidade das suas instituições, das suas leis gerais, mas retirava-lhe a independência, proporcionada por um «rei nacional». A política, a paz e a guerra passaram a ser traçadas em Madrid. E o contrato de agregação não era entre parceiros iguais. Basta um apontamento para que não restem dúvidas. Os titulares de Castela dialogavam com o rei de chapéu na cabeça, mas os duques de Bragança, de Aveiro, os titulares e fidalgos portugueses tinham de tirar o chapéu ou o barrete.

A agregação dos Estados e territórios da Península sob a coroa dos Filipes não seguiu um ideal de união de iguais nem assentava num sentimento dominante de identidade hispânica. Materializava a ambição de juntar mais território, mais soldados, mais riqueza para manter e ampliar a posição dominante e prosseguir a cruzada utópica de restabelecer, sobre a Europa luterana e calvinista, a monarquia universal católica e de a alargar aos povos dos outros continentes, com as armadas de comércio, de guerra, e a pregação dos soldados de Cristo.

Os Filipes

€12

LT013219
2015
António Borges Coelho
Editora Caminho
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Em stock

Mais detalhes
  • Ano
  • 2015
  • Código
  • LT013219
  • Detalhes físicos

  • Dimensões
  • 15,00 x 23,00 x
  • Nº Páginas
  • 295
Descrição

História de Portugal - volume 5

Este volume narra a história de umas bodas de sangue, legitimadas por um razoável contrato de agregação, seguido, ao longo de sessenta anos, por frequentes episódios de violência doméstica. O contrato de agregação, aprovado pelas Cortes de Tomar, garantia formalmente a Portugal a continuidade das suas instituições, das suas leis gerais, mas retirava-lhe a independência, proporcionada por um «rei nacional». A política, a paz e a guerra passaram a ser traçadas em Madrid. E o contrato de agregação não era entre parceiros iguais. Basta um apontamento para que não restem dúvidas. Os titulares de Castela dialogavam com o rei de chapéu na cabeça, mas os duques de Bragança, de Aveiro, os titulares e fidalgos portugueses tinham de tirar o chapéu ou o barrete.

A agregação dos Estados e territórios da Península sob a coroa dos Filipes não seguiu um ideal de união de iguais nem assentava num sentimento dominante de identidade hispânica. Materializava a ambição de juntar mais território, mais soldados, mais riqueza para manter e ampliar a posição dominante e prosseguir a cruzada utópica de restabelecer, sobre a Europa luterana e calvinista, a monarquia universal católica e de a alargar aos povos dos outros continentes, com as armadas de comércio, de guerra, e a pregação dos soldados de Cristo.