A história dos descobrimentos está repleta de mistérios e improbabilidades. Numa época em que outros povos se destacavam pela força e pelo engenho, nada fazia crer que os portugueses fossem os primeiros a encontrar um mundo desconhecido.
«Ninguém tinha a certeza se o porto de destino existia realmente. Só quando lá chegaram perceberam que a ideia que faziam do mundo e a realidade deste coincidiam de algum modo. Do outro lado, "não existiam, de facto, dragões", mas sim terra firme e gente que, sendo diferente, era sensível às trocas comerciais e até a ser batizada. E havia mais terra, mais gentes e mais mar. Era só deixarem-se ir, apoiando-se no seu saber de marear. Mas porquê os Portugueses?»
A criação do Império Marítimo Português deve ser visto para lá dos registos cronológicos de façanhas surpreendentes. Foi o resultado de várias histórias, contextos e decisões. Nelas se destacam Gil Eanes, Bartolomeu Dias, Pêro da Covilhã e Afonso de Albuquerque, quatro homens invulgares, capazes de se manter ao leme da visão de D. João II e do infante D. Henrique.
A história dos descobrimentos está repleta de mistérios e improbabilidades. Numa época em que outros povos se destacavam pela força e pelo engenho, nada fazia crer que os portugueses fossem os primeiros a encontrar um mundo desconhecido.
«Ninguém tinha a certeza se o porto de destino existia realmente. Só quando lá chegaram perceberam que a ideia que faziam do mundo e a realidade deste coincidiam de algum modo. Do outro lado, "não existiam, de facto, dragões", mas sim terra firme e gente que, sendo diferente, era sensível às trocas comerciais e até a ser batizada. E havia mais terra, mais gentes e mais mar. Era só deixarem-se ir, apoiando-se no seu saber de marear. Mas porquê os Portugueses?»
A criação do Império Marítimo Português deve ser visto para lá dos registos cronológicos de façanhas surpreendentes. Foi o resultado de várias histórias, contextos e decisões. Nelas se destacam Gil Eanes, Bartolomeu Dias, Pêro da Covilhã e Afonso de Albuquerque, quatro homens invulgares, capazes de se manter ao leme da visão de D. João II e do infante D. Henrique.