José Saramago pretendia que o DN fosse “um instrumento nas mãos do povo português, para a construção do socialismo” e que quem não estivesse “empenhado neste projecto” seria melhor “abandonar o Diário de Notícias”. Clarificava-se, então, a linha editorial que o jornal passaria a ter. A nova direcção do diário com maior circulação nacional durante o “Verão Quente” de 1975 – com tiragens diárias superiores a 100 mil exemplares – prometia, num artigo publicado em primeira página logo a seguir à tomada de posse, “servir o Povo Português e a verdade, contra os inimigos do Povo Português e a mentira”, recusando, por isso, subjugar-se a “interesses particulares”.
José Saramago pretendia que o DN fosse “um instrumento nas mãos do povo português, para a construção do socialismo” e que quem não estivesse “empenhado neste projecto” seria melhor “abandonar o Diário de Notícias”. Clarificava-se, então, a linha editorial que o jornal passaria a ter. A nova direcção do diário com maior circulação nacional durante o “Verão Quente” de 1975 – com tiragens diárias superiores a 100 mil exemplares – prometia, num artigo publicado em primeira página logo a seguir à tomada de posse, “servir o Povo Português e a verdade, contra os inimigos do Povo Português e a mentira”, recusando, por isso, subjugar-se a “interesses particulares”.