Georges Duby e Bronislaw Geremek conheceram-se em 1960, por ocasião de uma deslocação do primeiro à Polónia. Em 1990, durante um reencontro em Varsóvia, ambos aceitaram responder às perguntas de Philippe Sainteny. Dessa entrevista e de outras que se lhe seguiram nasceu o presente livro. Através de um diálogo muito vivo e sempre apaixonante, ambos comparam as suas posições a respeito da História, do papel que desempenham na sociedade, da Idade Média, da actualidade europeia, do catolicismo social e do marxismo; em suma: das suas paixões comuns. E, de passagem, cada um deles completa o seu retrato com a expressão do que lhe é mais original, daquelas que são as suas preocupações dominantes: a arte para Georges Duby, a Polónia para Bronislaw Geremek. Mas o que, acima de tudo, emana deste livro é uma certa ideia da Europa, mais generosa e menos geográfica do que o modelo habitualmente proposto pelas reflexões contemporâneas.
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Georges Duby e Bronislaw Geremek conheceram-se em 1960, por ocasião de uma deslocação do primeiro à Polónia. Em 1990, durante um reencontro em Varsóvia, ambos aceitaram responder às perguntas de Philippe Sainteny. Dessa entrevista e de outras que se lhe seguiram nasceu o presente livro. Através de um diálogo muito vivo e sempre apaixonante, ambos comparam as suas posições a respeito da História, do papel que desempenham na sociedade, da Idade Média, da actualidade europeia, do catolicismo social e do marxismo; em suma: das suas paixões comuns. E, de passagem, cada um deles completa o seu retrato com a expressão do que lhe é mais original, daquelas que são as suas preocupações dominantes: a arte para Georges Duby, a Polónia para Bronislaw Geremek. Mas o que, acima de tudo, emana deste livro é uma certa ideia da Europa, mais generosa e menos geográfica do que o modelo habitualmente proposto pelas reflexões contemporâneas.
