Ao longo do século XX, Portugal conheceu períodos de grande violência política, incluindo várias ações terroristas, onde se destacam o regicídio, em fevereiro de 1908, o assassinato do Presidente Sidónio Pais, em dezembro de 1918, e a denominada «noite sangrenta», em outubro de 1921, que resultou na morte, entre outros, de um chefe do governo, António Granjo. Os anos 60 conheceram também ações espetaculares, como o assalto ao navio mercante Santa Maria. Nos anos 70, movimentos políticos como a LUAR – Liga de Unidade e Acção Revolucionária, ou a ARA – Acção Revolucionária Armada, ligada ao PCP, optaram por ações violentas contra o regime. O período pós-25 de abril, denominado «Verão Quente», foi fértil em violência, com especial destaque para os atentados bombistas de que resultaram vários mortos. Nos anos 80, as denominadas FP-25 – Forças Populares 25 de Abril, deixaram um rasto de 13 mortos, resultantes de atentados seletivos a tiro ou à bomba. Somos mesmo um povo de «brandos costumes»?
Ao longo do século XX, Portugal conheceu períodos de grande violência política, incluindo várias ações terroristas, onde se destacam o regicídio, em fevereiro de 1908, o assassinato do Presidente Sidónio Pais, em dezembro de 1918, e a denominada «noite sangrenta», em outubro de 1921, que resultou na morte, entre outros, de um chefe do governo, António Granjo. Os anos 60 conheceram também ações espetaculares, como o assalto ao navio mercante Santa Maria. Nos anos 70, movimentos políticos como a LUAR – Liga de Unidade e Acção Revolucionária, ou a ARA – Acção Revolucionária Armada, ligada ao PCP, optaram por ações violentas contra o regime. O período pós-25 de abril, denominado «Verão Quente», foi fértil em violência, com especial destaque para os atentados bombistas de que resultaram vários mortos. Nos anos 80, as denominadas FP-25 – Forças Populares 25 de Abril, deixaram um rasto de 13 mortos, resultantes de atentados seletivos a tiro ou à bomba. Somos mesmo um povo de «brandos costumes»?