Neste arrolamento de factos e feitos excecionais, inventário do fantástico e do prodígio de teor religioso e profano, – e onde, por vezes, convivem ambas as facetas – o leitor encontrará aqui uma “outra face” da História pátria, da lusitana gesta, recheada de acontecimentos onde, muitas vezes, não é fácil descortinar a verdade e a lenda, a ficção e a realidade. Entre as margens do sonho e da vigília vive este compêndio de “estórias”, em parte ignoradas, indignas, por outra parte expulsas do rol das convenções, conveniências ou legitimidade histórica. Não estranhará o leitor que a repetição de uma letra – M – norteie todo este roteiro fantástico – Mito-Maravilha-Magia-Mistério – constroem, de facto, o tetraedro coerente e totalizante que preenche este nosso modo português, duplamente arcaico e contemporâneo de ser e de crer, bebido em fontes primordiais, muito anteriores ao Portugal do século XXI. É um pouco da identidade íntima deste povo mesclado, essencialmente emotivo, apaixonado e sentimental, que as páginas seguintes tentam traduzir. Numa espécie de visita ao “outro lado do espelho” da nossa História, pela mão de anónimas ou notórias Alices, convidamos o leitor a passar o umbral, a espreitar e a surpreender-se nesse “outro mundo”, sempre seguro pelo fio de Ariadne, entre o real e o imaginário…
Neste arrolamento de factos e feitos excecionais, inventário do fantástico e do prodígio de teor religioso e profano, – e onde, por vezes, convivem ambas as facetas – o leitor encontrará aqui uma “outra face” da História pátria, da lusitana gesta, recheada de acontecimentos onde, muitas vezes, não é fácil descortinar a verdade e a lenda, a ficção e a realidade. Entre as margens do sonho e da vigília vive este compêndio de “estórias”, em parte ignoradas, indignas, por outra parte expulsas do rol das convenções, conveniências ou legitimidade histórica. Não estranhará o leitor que a repetição de uma letra – M – norteie todo este roteiro fantástico – Mito-Maravilha-Magia-Mistério – constroem, de facto, o tetraedro coerente e totalizante que preenche este nosso modo português, duplamente arcaico e contemporâneo de ser e de crer, bebido em fontes primordiais, muito anteriores ao Portugal do século XXI. É um pouco da identidade íntima deste povo mesclado, essencialmente emotivo, apaixonado e sentimental, que as páginas seguintes tentam traduzir. Numa espécie de visita ao “outro lado do espelho” da nossa História, pela mão de anónimas ou notórias Alices, convidamos o leitor a passar o umbral, a espreitar e a surpreender-se nesse “outro mundo”, sempre seguro pelo fio de Ariadne, entre o real e o imaginário…