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Regressar ao Porto

LT003774
2000
Helder Pacheco

Editora Âncora
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Em stock

€5
Mais detalhes
  • Ano
  • 2000
  • Edição
  • 1
  • Código
  • LT003774
  • Detalhes físicos
  • Dimensões
  • 27,00 x 20,00 x
  • Nº Páginas
  • 181

Descrição

A paisagem de Massarelos, o rio e a barra do Douro vistos dos jardins do Palácio de Cristal, por mestre Artur Loureiro, foi também invocada por Alberto Pimentel, em 1876, na obra Guia do Viajante nos Caminhos de Ferro: «Não afirmo que te divertirás no Palácio de Cristal (...), mas o que desde já te posso assegurar, leitor amigo, é que irás daqui deliciado, namorado, encantado da beleza do sítio. Por qualquer lado que procures a paisagem, ela te sairá ao encontro. Queres beleza? Relanceia os olhos: te-la-ás. Escolhe de preferência o pôr-do-sol, e a-la-fé que te sentirás poeta, poeta do coração - duma poesia que não incomoda ninguém, porque não faz versos, o que é bom, e não os publica nas gazetas, o que é melhor. Vamos ao quadro: na extremidade sul da grande avenida os oiteiros da outra banda, onde a vegetação basta e variada se alterna em inúmeras nuances de verdadeiras e caprichosas ondulações (...). Para a direita as pedreiras da Arrábida, a curvatura do Ouro, a cidadezinha da Foz, com as suas casas, os seus chalets, o seu castelo e a sua igreja; da outra banda a praia - margem, isto é, a colónia de pescadores de S. Paio, a verdura dos oiteiros, e a areia do cabedelo. Ao fundo, grande, majestoso, surpreendente -, o mar.»


LT003774
2000
Helder Pacheco
Editora Âncora
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Em stock

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  • Ano
  • 2000
  • Edição
  • 1
  • Código
  • LT003774
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  • Dimensões
  • 27,00 x 20,00 x
  • Nº Páginas
  • 181
Descrição

A paisagem de Massarelos, o rio e a barra do Douro vistos dos jardins do Palácio de Cristal, por mestre Artur Loureiro, foi também invocada por Alberto Pimentel, em 1876, na obra Guia do Viajante nos Caminhos de Ferro: «Não afirmo que te divertirás no Palácio de Cristal (...), mas o que desde já te posso assegurar, leitor amigo, é que irás daqui deliciado, namorado, encantado da beleza do sítio. Por qualquer lado que procures a paisagem, ela te sairá ao encontro. Queres beleza? Relanceia os olhos: te-la-ás. Escolhe de preferência o pôr-do-sol, e a-la-fé que te sentirás poeta, poeta do coração - duma poesia que não incomoda ninguém, porque não faz versos, o que é bom, e não os publica nas gazetas, o que é melhor. Vamos ao quadro: na extremidade sul da grande avenida os oiteiros da outra banda, onde a vegetação basta e variada se alterna em inúmeras nuances de verdadeiras e caprichosas ondulações (...). Para a direita as pedreiras da Arrábida, a curvatura do Ouro, a cidadezinha da Foz, com as suas casas, os seus chalets, o seu castelo e a sua igreja; da outra banda a praia - margem, isto é, a colónia de pescadores de S. Paio, a verdura dos oiteiros, e a areia do cabedelo. Ao fundo, grande, majestoso, surpreendente -, o mar.»