Em janeiro de 1885, a Conferência de Berlim definia as regras para dividir o continente africano e os seus recursos entre os países europeus. Apesar de essa divisão parecer inevitável, o desenho final ainda não estava definido. Nesta rigorosa investigação, Robert Harms reconstrói o processo caótico que transformou a floresta tropical do Congo na região mais brutalmente explorada de África.
Protegido durante séculos por fronteiras naturais, o Congo assistiu a partir de 1870 à chegada de exploradores oriundos da Arábia, Europa e América. Pioneiros num negócio implacável e mortal que envolvia marfim, borracha e escravos, todos eles despojaram a floresta tropical dos seus recursos naturais em busca de fama, dinheiro e poder. Oferecendo descrições vívidas das caravanas de escravos, das conferências humanitárias e dos encontros diplomáticos, Terra de Lágrimas revela a forma como as redes mundiais de comércio, viagens e comunicação redesenharam e arruinaram o continente africano. Uma herança que ainda se sente nos nossos dias.
Em janeiro de 1885, a Conferência de Berlim definia as regras para dividir o continente africano e os seus recursos entre os países europeus. Apesar de essa divisão parecer inevitável, o desenho final ainda não estava definido. Nesta rigorosa investigação, Robert Harms reconstrói o processo caótico que transformou a floresta tropical do Congo na região mais brutalmente explorada de África.
Protegido durante séculos por fronteiras naturais, o Congo assistiu a partir de 1870 à chegada de exploradores oriundos da Arábia, Europa e América. Pioneiros num negócio implacável e mortal que envolvia marfim, borracha e escravos, todos eles despojaram a floresta tropical dos seus recursos naturais em busca de fama, dinheiro e poder. Oferecendo descrições vívidas das caravanas de escravos, das conferências humanitárias e dos encontros diplomáticos, Terra de Lágrimas revela a forma como as redes mundiais de comércio, viagens e comunicação redesenharam e arruinaram o continente africano. Uma herança que ainda se sente nos nossos dias.