“O Tractado é apresentado como espelho quer da verdade, quer da realidade, segundo o olhar do Padre Frei Gaspar da Cruz, um membro da ordem de São Domingos, nascido em Évora (na década de vinte do século XVI) e que, com pouco mais de 25 anos, partiu para o Oriente, onde viveu aproximadamente duas décadas, visitando e trabalhando ativamente em Ormuz, Goa, Chaul, Cochim, Ceilão, Malaca, Camboja e a China (em especial Cantão)”, descreve o investigador e docente universitário, João José Alves Dias, no prefácio do terceiro volume da colecção. Publicada entre 1569 e 1570, obra do missionário dominicano foi a primeira monografia impressa na Europa sobre o Império Celeste e baseia-se não só nas suas vivências como numa série de documentos e relatos a que autor teve acesso. Dotado de uma enorme riqueza de conteúdo e rigor documental, o livro apresenta uma imagem tão curiosa quanto positiva da China e dos chineses.
“O Tractado é apresentado como espelho quer da verdade, quer da realidade, segundo o olhar do Padre Frei Gaspar da Cruz, um membro da ordem de São Domingos, nascido em Évora (na década de vinte do século XVI) e que, com pouco mais de 25 anos, partiu para o Oriente, onde viveu aproximadamente duas décadas, visitando e trabalhando ativamente em Ormuz, Goa, Chaul, Cochim, Ceilão, Malaca, Camboja e a China (em especial Cantão)”, descreve o investigador e docente universitário, João José Alves Dias, no prefácio do terceiro volume da colecção. Publicada entre 1569 e 1570, obra do missionário dominicano foi a primeira monografia impressa na Europa sobre o Império Celeste e baseia-se não só nas suas vivências como numa série de documentos e relatos a que autor teve acesso. Dotado de uma enorme riqueza de conteúdo e rigor documental, o livro apresenta uma imagem tão curiosa quanto positiva da China e dos chineses.