Em conversa com Eduarda Dionísio, Francisco Castro Rodrigues, nascido em 1920, conta a sua vida: a infância no Bairro da Graça, em Lisboa, onde frequentou a Escola Oficina nº1; a passagem pela Escola de Belas Artes, no tempo de Cunha «Bruto», onde se tornou arquitecto, depois de ter querido ser engenheiro de minas; o trabalho na revista «Arquitectura»; a participação no I Congresso dos Arquitectos e no III Congresso Internacional em Lisboa; a militância no MUD-Juvenil e no PCP de que se afastará ainda nos anos 50, sem nunca ter deixado de ser comunista; a prisão no Aljube e em Caxias; a direcção da SNBA durante quase uma década, em tempos muito conturbados e esquecidos; a partida para o Lobito onde viverá mais de trinta anos, antes e depois da Independência, cidade onde fez a maior parte da sua obra de arquitecto (o bairro do Alto Liro, precursor da auto-construção, o plano director da cidade, o cine-esplanada Flamingo, o Liceu, etc., etc.); o regresso às Azenhas do Mar (anos 80), terra da sua infância, onde agora vive, intervindo ainda contra aquilo com que não concorda: construções na orla costeira, reconstruções de edifícios com história, problemas do Parque Natural Sintra-Cascais.
O livro tem organização, introdução e notas de Eduarda Dionísio, capa e desenho gráfico de Vítor silva Tavares e Pedro Serpa.
Em conversa com Eduarda Dionísio, Francisco Castro Rodrigues, nascido em 1920, conta a sua vida: a infância no Bairro da Graça, em Lisboa, onde frequentou a Escola Oficina nº1; a passagem pela Escola de Belas Artes, no tempo de Cunha «Bruto», onde se tornou arquitecto, depois de ter querido ser engenheiro de minas; o trabalho na revista «Arquitectura»; a participação no I Congresso dos Arquitectos e no III Congresso Internacional em Lisboa; a militância no MUD-Juvenil e no PCP de que se afastará ainda nos anos 50, sem nunca ter deixado de ser comunista; a prisão no Aljube e em Caxias; a direcção da SNBA durante quase uma década, em tempos muito conturbados e esquecidos; a partida para o Lobito onde viverá mais de trinta anos, antes e depois da Independência, cidade onde fez a maior parte da sua obra de arquitecto (o bairro do Alto Liro, precursor da auto-construção, o plano director da cidade, o cine-esplanada Flamingo, o Liceu, etc., etc.); o regresso às Azenhas do Mar (anos 80), terra da sua infância, onde agora vive, intervindo ainda contra aquilo com que não concorda: construções na orla costeira, reconstruções de edifícios com história, problemas do Parque Natural Sintra-Cascais.
O livro tem organização, introdução e notas de Eduarda Dionísio, capa e desenho gráfico de Vítor silva Tavares e Pedro Serpa.