A extraordinária visita da Família Real à Fábrica de Vidro da Marinha Grande
D. Maria I de Portugal era uma soberana com poder absoluto. William (Guilherme) Stephens era filho ilegítimo de uma criada da Cornualha; aos quinze anos, viajou para Lisboa para se tornar num dos mais ricos industriais da Europa. O contraste entre estas duas personagens não poderia ser maior - encontravam-se em polos opostos em todas as facetas das suas vidas - e, apesar disso, criaram uma improvável amizade no sufocante formalismo da corte portuguesa. William, homem de génio, edificou uma próspera fábrica de vidro na Marinha Grande, uma pequena aldeia mais de cem quilómetros a norte de Lisboa.
A rainha D. Maria I passou ali três dias no verão de 1788, pernoitando duas noites na casa de um inglês, um homem que não só era plebeu e filho ilegítimo, mas também protestante, um herege aos olhos dos portugueses. Um livro que relata a história deste acontecimento único da vida monárquica, um vislumbre intimista sobre o mundo da monarquia absoluta, um instantâneo da vida da corte na velha Europa, apenas um ano antes de a Revolução Francesa começar a alterar radicalmente os padrões então vigentes. É ainda a história de duas personalidades extraordinárias cujas vidas tão diversas acabaram unidas num tempo de grandes tumultos da história europeia.
A extraordinária visita da Família Real à Fábrica de Vidro da Marinha Grande
D. Maria I de Portugal era uma soberana com poder absoluto. William (Guilherme) Stephens era filho ilegítimo de uma criada da Cornualha; aos quinze anos, viajou para Lisboa para se tornar num dos mais ricos industriais da Europa. O contraste entre estas duas personagens não poderia ser maior - encontravam-se em polos opostos em todas as facetas das suas vidas - e, apesar disso, criaram uma improvável amizade no sufocante formalismo da corte portuguesa. William, homem de génio, edificou uma próspera fábrica de vidro na Marinha Grande, uma pequena aldeia mais de cem quilómetros a norte de Lisboa.
A rainha D. Maria I passou ali três dias no verão de 1788, pernoitando duas noites na casa de um inglês, um homem que não só era plebeu e filho ilegítimo, mas também protestante, um herege aos olhos dos portugueses. Um livro que relata a história deste acontecimento único da vida monárquica, um vislumbre intimista sobre o mundo da monarquia absoluta, um instantâneo da vida da corte na velha Europa, apenas um ano antes de a Revolução Francesa começar a alterar radicalmente os padrões então vigentes. É ainda a história de duas personalidades extraordinárias cujas vidas tão diversas acabaram unidas num tempo de grandes tumultos da história europeia.