A ajuda ao desenvolvimento está na berlinda. Há já muito tempo, são numerosas as vozes que se levantam: de que serve ajudar África? Todos os anos se despejam, nesse continente, milhares de milhões de dólares, sem que se verifiquem outros efeitos benéficos além do enriquecimento dos governantes locais… Em tempos de egoísmo e de escassez de dinheiros públicos, estas vozes não podem deixar de encontrar ecos favoráveis. A Nossa Casa Arde a Sul é uma viagem meticulosa, país a país, atenta às complexidades e às contradições. Uma viagem que não se deixa obnubilar pelos dramas, mas procede ao inventário dos sucessos, dos dinamismos, das forças vivas associadas às mudanças de geração. Uma viagem que não condena antes de começar por explicar. E que, depois de explicar, propõe sempre. Ninguém denuncia mais severamente as corrupções dos dois Congos, as delapidações de Madagáscar ou dos Camarões, o escândalo do Gabão, países onde o solo e os presidentes são tão ricos e a população, tão pobre, desprovida de tudo e sem dispor sequer de hospitais adequados. Mas será isso razão para abandonarmos a ajuda ao desenvolvimento?
Serge Michailof e Alexis Bonnel explicam nos as razões pelas quais a ajuda internacional é não só desejável, como essencial, e que o desmoronamento dos países do Sul não deixará incólumes as sociedades ditas ocidentais.
A ajuda ao desenvolvimento está na berlinda. Há já muito tempo, são numerosas as vozes que se levantam: de que serve ajudar África? Todos os anos se despejam, nesse continente, milhares de milhões de dólares, sem que se verifiquem outros efeitos benéficos além do enriquecimento dos governantes locais… Em tempos de egoísmo e de escassez de dinheiros públicos, estas vozes não podem deixar de encontrar ecos favoráveis. A Nossa Casa Arde a Sul é uma viagem meticulosa, país a país, atenta às complexidades e às contradições. Uma viagem que não se deixa obnubilar pelos dramas, mas procede ao inventário dos sucessos, dos dinamismos, das forças vivas associadas às mudanças de geração. Uma viagem que não condena antes de começar por explicar. E que, depois de explicar, propõe sempre. Ninguém denuncia mais severamente as corrupções dos dois Congos, as delapidações de Madagáscar ou dos Camarões, o escândalo do Gabão, países onde o solo e os presidentes são tão ricos e a população, tão pobre, desprovida de tudo e sem dispor sequer de hospitais adequados. Mas será isso razão para abandonarmos a ajuda ao desenvolvimento?
Serge Michailof e Alexis Bonnel explicam nos as razões pelas quais a ajuda internacional é não só desejável, como essencial, e que o desmoronamento dos países do Sul não deixará incólumes as sociedades ditas ocidentais.