Uma antologia de textos inéditos em português de Amedeo Bertolo, um dos mais importantes nomes do anarquismo italiano e europeu pós-Maio 68, falecido em 2016. Bertolo, ao longo da sua vida, conseguiu harmonizar os meios e os fins, o dizer e o fazer, o pensar e o agir. Desde o rapto do vice-cônsul espanhol em Milão, em 1962, para chamar a atenção da opinião pública italiana para as sentenças de morte do ditador Franco, até à fundação, mais recentemente, da editora Elèuthera e do Centro de Estudos Libertários - Arquivo Pinelli, passando pela luta contra o Estado italiano após o assassinato de Giuseppe Pinelli em 1969, pela co-invenção do famoso símbolo do A circulado e pela criação da revista A e da editora Antistato, Bertolo foi protagonista de todo um conjunto de iniciativas militantes e editoriais que marcaram os últimos 50 anos.
"Só com um forte, amplo e orgulhoso sentido de identidade anárquica é possível ao anarquismo passar por aquela transformação profunda que eu creio necessária e urgente, sem se perder durante esta transformação, sem perder aquilo que o torna diferente e único, sem se assimilar ou ser assimilado. O anarquismo deve mudar, mas permanecer irredutível à cultura dominante." Amedeo Bertolo
Uma antologia de textos inéditos em português de Amedeo Bertolo, um dos mais importantes nomes do anarquismo italiano e europeu pós-Maio 68, falecido em 2016. Bertolo, ao longo da sua vida, conseguiu harmonizar os meios e os fins, o dizer e o fazer, o pensar e o agir. Desde o rapto do vice-cônsul espanhol em Milão, em 1962, para chamar a atenção da opinião pública italiana para as sentenças de morte do ditador Franco, até à fundação, mais recentemente, da editora Elèuthera e do Centro de Estudos Libertários - Arquivo Pinelli, passando pela luta contra o Estado italiano após o assassinato de Giuseppe Pinelli em 1969, pela co-invenção do famoso símbolo do A circulado e pela criação da revista A e da editora Antistato, Bertolo foi protagonista de todo um conjunto de iniciativas militantes e editoriais que marcaram os últimos 50 anos.
"Só com um forte, amplo e orgulhoso sentido de identidade anárquica é possível ao anarquismo passar por aquela transformação profunda que eu creio necessária e urgente, sem se perder durante esta transformação, sem perder aquilo que o torna diferente e único, sem se assimilar ou ser assimilado. O anarquismo deve mudar, mas permanecer irredutível à cultura dominante." Amedeo Bertolo