Este livro é um estudo abrangente das profundas mudanças operadas em Angola nas últimas décadas, constituindo um auxiliar indispensável para todos quantos se interessam pela actual situação política e económica deste país. O seu autor afirma que os governantes do MPLA, depois de abandonarem o socialismo de Estado no início da década de 90, abraçaram um capitalismo distorcido pela manutenção de mecanismos dirigistas e não transparentes de atribuição de recursos. A elite ascendente constituiu fortuna com base nas concessões diamantíferas, na privatização de propriedades do Estado e no acesso privilegiado a empréstimos bancários e divisas. O Estado não prestou contas de uma parte importante das enormes receitas públicas geradas pela venda do petróleo angolano. Os interesses enraizados num sistema de clientelismo estatal travaram as reformas que permitiriam fortalecer a responsabilização do Estado e a transparência na gestão dos recursos públicos. Por outro lado, a má gestão e a guerra devastadora minaram os sectores não petrolíferos da economia e lançaram a maior parte do povo angolano na pobreza. Por outro lado, a má gestão e a guerra devastadora minaram os sectores não petrolíferos da economia e lançaram a maior parte do povo angolano na pobreza. O texto da primeira edição, em língua inglesa (2001), foi profundamente revisto e actualizado para a presente edição em língua portuguesa, que analisa já as consequências da morte de Jonas Savimbi e, especialmente, os seus reflexos para a paz em Angola. Anthony Hodges licenciou-se em Economia pelas universidades de Oxford e Califórnia (San Diego). Acompanhou de perto a situação em Angola desde a sua primeira visita ao país, em 1975, e aí trabalhou, para agências das Nações Unidas, entre 1994 e 1998 e de novo a partir de 2001. Entre outras obras, publicou Angola: Prospects for Recovery (The Economist Intelligence Unit, 1993).
Este livro é um estudo abrangente das profundas mudanças operadas em Angola nas últimas décadas, constituindo um auxiliar indispensável para todos quantos se interessam pela actual situação política e económica deste país. O seu autor afirma que os governantes do MPLA, depois de abandonarem o socialismo de Estado no início da década de 90, abraçaram um capitalismo distorcido pela manutenção de mecanismos dirigistas e não transparentes de atribuição de recursos. A elite ascendente constituiu fortuna com base nas concessões diamantíferas, na privatização de propriedades do Estado e no acesso privilegiado a empréstimos bancários e divisas. O Estado não prestou contas de uma parte importante das enormes receitas públicas geradas pela venda do petróleo angolano. Os interesses enraizados num sistema de clientelismo estatal travaram as reformas que permitiriam fortalecer a responsabilização do Estado e a transparência na gestão dos recursos públicos. Por outro lado, a má gestão e a guerra devastadora minaram os sectores não petrolíferos da economia e lançaram a maior parte do povo angolano na pobreza. Por outro lado, a má gestão e a guerra devastadora minaram os sectores não petrolíferos da economia e lançaram a maior parte do povo angolano na pobreza. O texto da primeira edição, em língua inglesa (2001), foi profundamente revisto e actualizado para a presente edição em língua portuguesa, que analisa já as consequências da morte de Jonas Savimbi e, especialmente, os seus reflexos para a paz em Angola. Anthony Hodges licenciou-se em Economia pelas universidades de Oxford e Califórnia (San Diego). Acompanhou de perto a situação em Angola desde a sua primeira visita ao país, em 1975, e aí trabalhou, para agências das Nações Unidas, entre 1994 e 1998 e de novo a partir de 2001. Entre outras obras, publicou Angola: Prospects for Recovery (The Economist Intelligence Unit, 1993).