Samir Kassir apresenta sete breves capítulos sobre o povo árabe - o olhar deste povo relativamente a si próprio, o efeito do olhar alheio que desconfia, ou que condescende sem se ocultar - manifestando, claro, parte das suas convicções. Laico, empenhado na defesa da democracia árabe, não partilhando no entanto a perspectiva dos nacionalistas libaneses, e considerando-se ocidentalizado, Kassir, cuja obra foi escrita em francês, questiona a “desgraça árabe”. Existirá uma desgraça particular ao povo árabe? Quem é abrangido? De quando data? Que evolução teve para que se chegasse ao estado actual? Que evolução se espera? Entre o desespero, a vitimização e a impotência de que, segundo o autor, só os adeptos do islamismo radical não têm rasto aparente, que futuro poderá almejar o povo árabe? Que papel poderá desempenhar a religião islâmica na “desgraça”?
Samir Kassir apresenta sete breves capítulos sobre o povo árabe - o olhar deste povo relativamente a si próprio, o efeito do olhar alheio que desconfia, ou que condescende sem se ocultar - manifestando, claro, parte das suas convicções. Laico, empenhado na defesa da democracia árabe, não partilhando no entanto a perspectiva dos nacionalistas libaneses, e considerando-se ocidentalizado, Kassir, cuja obra foi escrita em francês, questiona a “desgraça árabe”. Existirá uma desgraça particular ao povo árabe? Quem é abrangido? De quando data? Que evolução teve para que se chegasse ao estado actual? Que evolução se espera? Entre o desespero, a vitimização e a impotência de que, segundo o autor, só os adeptos do islamismo radical não têm rasto aparente, que futuro poderá almejar o povo árabe? Que papel poderá desempenhar a religião islâmica na “desgraça”?