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Drogas, embriaguez e outros temas xx

LT004301
2001
Ernst Jünger

Editora Relógio d'Água
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Indisponível

€12
Mais detalhes
  • Ano
  • 2001
  • Colecção
  • Antropos
  • Idioma Original
  • Alemão
  • Tradutor
  • Margarida Homem de Sousa
  • Capa
  • Fernando Mateus
  • Código
  • LT004301
  • Detalhes físicos
  • Dimensões
  • 14,00 x 21,00 x
  • Nº Páginas
  • 499

Descrição

Um alucinado de pés na terra. Pórtico: crânios e recifes; drogas e embriaguez; a planta, força autónoma; embriaguez - origem e viagens; pistas de partida; caminhos para a morte; luz sobre a muralha. A Europa: dosagens; primeiros passos; cerveja e vinho (I); livros e cidades; a grande Babilónia; asas chamuscadas; cerveja e vinho (II); notas sobre a crápula; no rasto de Maupassant; narcoses; noites brancas. O Oriente: ópio; notas complementares sobre o ópio; salmão à polaca; rectificações e julgamentos; a propósito do haxixe. Passagens: as bodas de Fígaro; o caso Wagner; modelos ópticos; a abertura surrealista. O México: pupilas dilatadas; produtos de substituição; jardins chineses; psiconautas; regresso a Godenholm; um simpósio de cogumelos; ainda o LSD; peiotle; matéria requintada; cepticismo à descrição.

Ernst Jünger (1895 - 1998) foi um escritor, filósofo e entomologista alemão. Depois de uma adolescência agitada e uma fuga aos dezesseis anos para se engajar na Legião Estrangeira, na qual pode conhecer a África no início do século XX, participou com entusiasmo da Primeira Guerra Mundial, sendo ferido sete vezes, motivo pelo qual recebeu a condecoração Pour le Mérite em 1918, denominada também como Max Azul (Blauer Max). Mais tarde descreveria a experiência das trincheiras com horror, mas também com a fascinação que lhe levou a escrever o livro In Stahlgewittern (Tempestades de Aço), talvez o mais acessível e que alcançou rápido sucesso. André Gide chegou a escrever que o livro de Ernst Jünger era incontestavelmente o mais belo livro sobre a guerra de 1914 que lera. Depois da derrota alemã, Jünger continuou seus estudos de zoologia e botânica, e escreveu em diversas publicações nacionalistas de direita. Sondado pelo partido nazista devido a seu passado de combatente e seus escritos políticos nacionalistas, ele recusou qualquer envolvimento. Desde 1933 a Gestapo passou a observar sua residência e passou a ser vigiado pelo regime, talvez por isso mudou-se para uma aldeia, Goslar, nas montanhas Harz; depois se radicou en Überlingen. Ano em que recusou entrar na Academia de Poesia Alemã. Em 1934 publica a sua primeira denúncia ao racismo fascista em seu texto "Blaetter und Steine" (Folhas e pedras). Em seguida realizou uma série de viagens: à Noruega em 1935, ao Brasil, Ilhas Canárias e Marrocos em 1936. No ano seguinte contactou com André Gide e Julien Green. Em 1939, mudara-se para Kirchhorst na Baixa Saxônia e é publicada a obra-prima Nos Penhascos de Mármore, romance alegórico que denuncia a barbárie perpetrada pelo Nazismo. Mais do que a denúncia de um regime autoritário, o romance ilustra de maneira sutil as forças que se estabelecem num regime ditatorial. Durante a Segunda Guerra Mundial em Paris ocupada, mais precisamente desde 1941 Jünger freqüentou os salões literários e de fumadores de ópio, o que permitiu que aos poucos se ligasse aos oficiais insatisfeitos com Hitler.

Drogas, embriaguez e outros temas xx

€12

LT004301
2001
Ernst Jünger
Editora Relógio d'Água
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Indisponível

Mais detalhes
  • Ano
  • 2001
  • Colecção
  • Antropos
  • Idioma Original
  • Alemão
  • Tradutor
  • Margarida Homem de Sousa
  • Capa
  • Fernando Mateus
  • Código
  • LT004301
  • Detalhes físicos

  • Dimensões
  • 14,00 x 21,00 x
  • Nº Páginas
  • 499
Descrição

Um alucinado de pés na terra. Pórtico: crânios e recifes; drogas e embriaguez; a planta, força autónoma; embriaguez - origem e viagens; pistas de partida; caminhos para a morte; luz sobre a muralha. A Europa: dosagens; primeiros passos; cerveja e vinho (I); livros e cidades; a grande Babilónia; asas chamuscadas; cerveja e vinho (II); notas sobre a crápula; no rasto de Maupassant; narcoses; noites brancas. O Oriente: ópio; notas complementares sobre o ópio; salmão à polaca; rectificações e julgamentos; a propósito do haxixe. Passagens: as bodas de Fígaro; o caso Wagner; modelos ópticos; a abertura surrealista. O México: pupilas dilatadas; produtos de substituição; jardins chineses; psiconautas; regresso a Godenholm; um simpósio de cogumelos; ainda o LSD; peiotle; matéria requintada; cepticismo à descrição.

Ernst Jünger (1895 - 1998) foi um escritor, filósofo e entomologista alemão. Depois de uma adolescência agitada e uma fuga aos dezesseis anos para se engajar na Legião Estrangeira, na qual pode conhecer a África no início do século XX, participou com entusiasmo da Primeira Guerra Mundial, sendo ferido sete vezes, motivo pelo qual recebeu a condecoração Pour le Mérite em 1918, denominada também como Max Azul (Blauer Max). Mais tarde descreveria a experiência das trincheiras com horror, mas também com a fascinação que lhe levou a escrever o livro In Stahlgewittern (Tempestades de Aço), talvez o mais acessível e que alcançou rápido sucesso. André Gide chegou a escrever que o livro de Ernst Jünger era incontestavelmente o mais belo livro sobre a guerra de 1914 que lera. Depois da derrota alemã, Jünger continuou seus estudos de zoologia e botânica, e escreveu em diversas publicações nacionalistas de direita. Sondado pelo partido nazista devido a seu passado de combatente e seus escritos políticos nacionalistas, ele recusou qualquer envolvimento. Desde 1933 a Gestapo passou a observar sua residência e passou a ser vigiado pelo regime, talvez por isso mudou-se para uma aldeia, Goslar, nas montanhas Harz; depois se radicou en Überlingen. Ano em que recusou entrar na Academia de Poesia Alemã. Em 1934 publica a sua primeira denúncia ao racismo fascista em seu texto "Blaetter und Steine" (Folhas e pedras). Em seguida realizou uma série de viagens: à Noruega em 1935, ao Brasil, Ilhas Canárias e Marrocos em 1936. No ano seguinte contactou com André Gide e Julien Green. Em 1939, mudara-se para Kirchhorst na Baixa Saxônia e é publicada a obra-prima Nos Penhascos de Mármore, romance alegórico que denuncia a barbárie perpetrada pelo Nazismo. Mais do que a denúncia de um regime autoritário, o romance ilustra de maneira sutil as forças que se estabelecem num regime ditatorial. Durante a Segunda Guerra Mundial em Paris ocupada, mais precisamente desde 1941 Jünger freqüentou os salões literários e de fumadores de ópio, o que permitiu que aos poucos se ligasse aos oficiais insatisfeitos com Hitler.