Primeira Edição, 1976
Jorge Amado escreveu O gato malhado e a andorinha Sinhá em 1948, em Paris. Não era uma história para ser publicada em livro, mas um presente para o filho, João Jorge, que completava um ano de idade. Guardado entre as coisas do menino, o texto só foi reencontrado em 1976. João Jorge entregou a narrativa a Carybé, e o artista ilustrou as páginas datilografadas. Jorge Amado deu-se por vencido: “Diante do que não tive mais condições para recusar-me à publicação por tantos reclamada: se o texto não paga a pena, em troca não tem preço que possa pagar as aquarelas de Carybé”. O livro foi publicado no mesmo ano, sem alterações do original escrito quase trinta anos antes. “Se fosse bulir nele, teria de reestruturá-lo por completo, fazendo-o perder sua única qualidade: a de ter sido escrito simplesmente pelo prazer de escrevê-lo, sem nenhuma obrigação de público e de editor”, destacou Jorge Amado. A história é inspirada na tradição popular das narrativas orais. Jorge Amado colheu o tema de uma trova do poeta Estêvão da Escuna, que a costumava recitar no Mercado das Sete Portas, em Salvador. O texto foi adaptado mais tarde para teatro e balé.
Primeira Edição, 1976
Jorge Amado escreveu O gato malhado e a andorinha Sinhá em 1948, em Paris. Não era uma história para ser publicada em livro, mas um presente para o filho, João Jorge, que completava um ano de idade. Guardado entre as coisas do menino, o texto só foi reencontrado em 1976. João Jorge entregou a narrativa a Carybé, e o artista ilustrou as páginas datilografadas. Jorge Amado deu-se por vencido: “Diante do que não tive mais condições para recusar-me à publicação por tantos reclamada: se o texto não paga a pena, em troca não tem preço que possa pagar as aquarelas de Carybé”. O livro foi publicado no mesmo ano, sem alterações do original escrito quase trinta anos antes. “Se fosse bulir nele, teria de reestruturá-lo por completo, fazendo-o perder sua única qualidade: a de ter sido escrito simplesmente pelo prazer de escrevê-lo, sem nenhuma obrigação de público e de editor”, destacou Jorge Amado. A história é inspirada na tradição popular das narrativas orais. Jorge Amado colheu o tema de uma trova do poeta Estêvão da Escuna, que a costumava recitar no Mercado das Sete Portas, em Salvador. O texto foi adaptado mais tarde para teatro e balé.