Exemplar com dedicatória de Fernando Mamede
No livro O Recordista, uma biografia assinada por Jorge Vicente, editado pela Sete Caminhos em setembro de 2004, Fernando Mamede revela-se desta maneira: “Era um miúdo muito irrequieto”. Conta várias peripécias dos seus primeiros anos de vida, sendo certo que essa sua espécie de hiperatividade também não escondia uma enorme predisposição para o desporto. Mamede revela até que a rua da Casa Pia era o seu mundo, o seu espaço de liberdade, onde ele e outros miúdos da sua idade recriavam os grandes acontecimentos desportivos da época, como os mundiais de hóquei em patins ou as voltas a Portugal em bicicleta. “Corridas com guiadores feitos de arame e números pregados nas costas que mais não eram do que verdadeiras provas de atletismo, porque bicicletas era coisa que ninguém possuía naquela rua”, diz o bejense. Veio a escola. Primeiro o ensino básico, mais à frente a Escola Industrial e Comercial de Beja, onde ainda hoje regressa para os encontros de antigos alunos. Mas este fundista de gabarito esteve quase a perder-se para o futebol. Ele e outros jovens da sua turma, tecnicamente mais apetrechados, jogavam futebol de rua e decidiram alistar-se no Despertar.
Exemplar com dedicatória de Fernando Mamede
No livro O Recordista, uma biografia assinada por Jorge Vicente, editado pela Sete Caminhos em setembro de 2004, Fernando Mamede revela-se desta maneira: “Era um miúdo muito irrequieto”. Conta várias peripécias dos seus primeiros anos de vida, sendo certo que essa sua espécie de hiperatividade também não escondia uma enorme predisposição para o desporto. Mamede revela até que a rua da Casa Pia era o seu mundo, o seu espaço de liberdade, onde ele e outros miúdos da sua idade recriavam os grandes acontecimentos desportivos da época, como os mundiais de hóquei em patins ou as voltas a Portugal em bicicleta. “Corridas com guiadores feitos de arame e números pregados nas costas que mais não eram do que verdadeiras provas de atletismo, porque bicicletas era coisa que ninguém possuía naquela rua”, diz o bejense. Veio a escola. Primeiro o ensino básico, mais à frente a Escola Industrial e Comercial de Beja, onde ainda hoje regressa para os encontros de antigos alunos. Mas este fundista de gabarito esteve quase a perder-se para o futebol. Ele e outros jovens da sua turma, tecnicamente mais apetrechados, jogavam futebol de rua e decidiram alistar-se no Despertar.