Poesia de Cabo Verde, São Tomé e Príncipe. Guiné, Angola e Moçambique, seleccionada e prefaciada por Mário de Andrade
«A poética africana de escrita portuguesa e crioula, sob o condicionamento da dominação colonialista, articula-se intimamente ao movimento de libertação nacional. Ela ritma o combate: negar a negação e realizar a emergência histórica dos povos. Utilizando o privilégio de serem investidos do verbo, os poetas da noite grávida de punhais, exprimiram, até às suas derradeiras consequências, os sentimentos informulados que agitavam as massas, dominaram os elementos culturais de afirmação nacional através do grito, do canto e do apelo. Autor de vários ensaios de carácter político e literário, Mário de Andrade, actualizando as suas obras anteriores, apresenta-nos o primeiro tomo de uma antologia de poesia africana que privilegia os temas, mas considera também as particularidades geográficas e a ordem cronológica.»
Poesia de Cabo Verde, São Tomé e Príncipe. Guiné, Angola e Moçambique, seleccionada e prefaciada por Mário de Andrade
«A poética africana de escrita portuguesa e crioula, sob o condicionamento da dominação colonialista, articula-se intimamente ao movimento de libertação nacional. Ela ritma o combate: negar a negação e realizar a emergência histórica dos povos. Utilizando o privilégio de serem investidos do verbo, os poetas da noite grávida de punhais, exprimiram, até às suas derradeiras consequências, os sentimentos informulados que agitavam as massas, dominaram os elementos culturais de afirmação nacional através do grito, do canto e do apelo. Autor de vários ensaios de carácter político e literário, Mário de Andrade, actualizando as suas obras anteriores, apresenta-nos o primeiro tomo de uma antologia de poesia africana que privilegia os temas, mas considera também as particularidades geográficas e a ordem cronológica.»