Não é por acaso que o novo título de Paulo José Miranda não tem capa, quer dizer de forma bruta que lhe interessa ir o mais rapidamente possível ao assunto. Se o livro anterior acolhia os ecos do exterior, este recolhe sinais mais íntimos. E os escombros de um livro podem bem compor um rosto. Torna-se experiência, sensível e pensada, a leitura de auto-retratos, onde reencontramos a mesma cadência, musical e encantatória dos Exercícios, mas agora dançando em torno de outros eixos: palavra e imagem, deus e humano, e, pois claro, vida e morte.
Não é por acaso que o novo título de Paulo José Miranda não tem capa, quer dizer de forma bruta que lhe interessa ir o mais rapidamente possível ao assunto. Se o livro anterior acolhia os ecos do exterior, este recolhe sinais mais íntimos. E os escombros de um livro podem bem compor um rosto. Torna-se experiência, sensível e pensada, a leitura de auto-retratos, onde reencontramos a mesma cadência, musical e encantatória dos Exercícios, mas agora dançando em torno de outros eixos: palavra e imagem, deus e humano, e, pois claro, vida e morte.