José Craveirinha nasceu a 28 de Maio de 1922, em Lourenço Marques, actual Maputo. Filho de pai algarvio que partiu para Moçambique em 1908, à procura de fortuna, José Craveirinha foi funcionário público, cronista desportivo, jornalista, poeta e contista. Foi preso político, entre 1965 e 1969, devido à sua actividade contra o colonialismo. Em 1991, foi-lhe atribuído o Prémio Camões. Afirmou a propósito de si mesmo:
«Nasci a primeira vez em 28 de Maio de 1922. Isto num domingo. Chamaram-me Sontinho, diminutivo de Sonto. Pela parte da minha mãe, claro. Por parte do meu pai fiquei José. Aonde? Na Avenida do Zichacha, entre o Alto Mae e como quem vai para o Xipamanine. Bairros de quem? Bairros de pobres. Nasci a segunda vez quando me fizeram descobrir que era mulato. A seguir fui nascendo à medida das circunstâncias impostas pelos outros».
Faleceu a 6 de Fevereiro de 2003, em África do Sul, após ter sofrido um acidente vascular cerebral.
José Craveirinha nasceu a 28 de Maio de 1922, em Lourenço Marques, actual Maputo. Filho de pai algarvio que partiu para Moçambique em 1908, à procura de fortuna, José Craveirinha foi funcionário público, cronista desportivo, jornalista, poeta e contista. Foi preso político, entre 1965 e 1969, devido à sua actividade contra o colonialismo. Em 1991, foi-lhe atribuído o Prémio Camões. Afirmou a propósito de si mesmo:
«Nasci a primeira vez em 28 de Maio de 1922. Isto num domingo. Chamaram-me Sontinho, diminutivo de Sonto. Pela parte da minha mãe, claro. Por parte do meu pai fiquei José. Aonde? Na Avenida do Zichacha, entre o Alto Mae e como quem vai para o Xipamanine. Bairros de quem? Bairros de pobres. Nasci a segunda vez quando me fizeram descobrir que era mulato. A seguir fui nascendo à medida das circunstâncias impostas pelos outros».
Faleceu a 6 de Fevereiro de 2003, em África do Sul, após ter sofrido um acidente vascular cerebral.