«A palavra "de" no título Exercícios de Humano é ambivalente. Pode querer dizer exercícios que versam sobre o humano. Pode também querer dizer que é o Humano a origem e a proveniência dos próprios exercícios. O humano existe no reino intermédio entre o animal e Deus. Não é já só mero animal e não é ainda Deus. Ou talvez seja ambos. Partilhamos a vida num mundo com outros. O nosso nascimento está condicionado pela morte e o limiar que é a morte é pensado a partir do interior "crónico" da vida humana. Estes exercícios são executados a partir do coração da existência continuamente a deixar de ser e do lado fora do mundo. Expõem-nos como símbolo, a metade da metade que nos faria inteiros e não apenas uma sombra de nós próprios. São escritos a partir do limiar onde há ainda a haver de nós.»
«A palavra "de" no título Exercícios de Humano é ambivalente. Pode querer dizer exercícios que versam sobre o humano. Pode também querer dizer que é o Humano a origem e a proveniência dos próprios exercícios. O humano existe no reino intermédio entre o animal e Deus. Não é já só mero animal e não é ainda Deus. Ou talvez seja ambos. Partilhamos a vida num mundo com outros. O nosso nascimento está condicionado pela morte e o limiar que é a morte é pensado a partir do interior "crónico" da vida humana. Estes exercícios são executados a partir do coração da existência continuamente a deixar de ser e do lado fora do mundo. Expõem-nos como símbolo, a metade da metade que nos faria inteiros e não apenas uma sombra de nós próprios. São escritos a partir do limiar onde há ainda a haver de nós.»