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O ano de 1993 (3ª ed.)

LT015558
2007
José Saramago

Editora Caminho
Idioma Português PT
Estado : Usado 4/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Em stock

€15
Mais detalhes
  • Ano
  • 2007
  • Edição
  • 3
  • Código
  • LT015558
  • Detalhes físicos
  • Dimensões
  • 16,00 x 23,00 x
  • Nº Páginas
  • 121

Descrição

Editado pela primeira vez em 1975, a reedição da Caminho vem acompanhada pelos desenhos do pintor Rogério Ribeiro. São pequenas histórias a formarem uma só. Una e intacta. Poesia a lançar já pontes para a ficção. Sem rima, fraseada, falando do futuro da própria escrita do autor. Poemas de alerta, mas de esperança, também, apesar do desespero que reside no seu fundo ainda lírico e iniciático. “O interrogatório do homem que saiu de casa depois da hora de recolher começou há quinze dias e ainda não acabou / Os inquiridores fazem uma pergunta em cada sessenta minutos vinte e quatro por dia e exigem cinquenta e nove respostas diferentes para cada uma / É um método novo / Acreditam que é impossível não estar a resposta verdadeira entre as cinquenta e nove que foram dadas / E contam com a perspicácia do ordenador para descobrir qual delas seja e a sua ligação com as outras / O homem que saiu de casa depois da hora de recolher não dirá porque saiu / E os inquiridores não sabem que a verdade está na sexagésima resposta / Entretanto a tortura continua até que o médico declare / Não vale a pena.”

O ano de 1993 (3ª ed.)

€15

LT015558
2007
José Saramago
Editora Caminho
Idioma Português PT
Estado : Usado 4/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Em stock

Mais detalhes
  • Ano
  • 2007
  • Edição
  • 3
  • Código
  • LT015558
  • Detalhes físicos

  • Dimensões
  • 16,00 x 23,00 x
  • Nº Páginas
  • 121
Descrição

Editado pela primeira vez em 1975, a reedição da Caminho vem acompanhada pelos desenhos do pintor Rogério Ribeiro. São pequenas histórias a formarem uma só. Una e intacta. Poesia a lançar já pontes para a ficção. Sem rima, fraseada, falando do futuro da própria escrita do autor. Poemas de alerta, mas de esperança, também, apesar do desespero que reside no seu fundo ainda lírico e iniciático. “O interrogatório do homem que saiu de casa depois da hora de recolher começou há quinze dias e ainda não acabou / Os inquiridores fazem uma pergunta em cada sessenta minutos vinte e quatro por dia e exigem cinquenta e nove respostas diferentes para cada uma / É um método novo / Acreditam que é impossível não estar a resposta verdadeira entre as cinquenta e nove que foram dadas / E contam com a perspicácia do ordenador para descobrir qual delas seja e a sua ligação com as outras / O homem que saiu de casa depois da hora de recolher não dirá porque saiu / E os inquiridores não sabem que a verdade está na sexagésima resposta / Entretanto a tortura continua até que o médico declare / Não vale a pena.”