«Seria difícil imaginar um poeta português de quem se aguardasse com tanta expectativa um novo livro de poemas como Joaquim Manuel Magalhães. Representa, na poesia portuguesa, algo diferente de um ponto de ruptura. a sua poesia constitui uma realidade muito menos unívoca. E, por isso, incomparavelmente aliciante. Nunca à sua escrita interessou o grito excessivo, fosse ele a declaração inflamada, ou a recusa moderna de uma prosódia próxima do falar, do discurso, da vida. Se usou e usa metros tradicionais, também subverte a unidade do verso, com processos que variamente boicotam o que é apenas a aparência plácida da tradição.» [Hugo Pinto Santos, ípsilon]
«Seria difícil imaginar um poeta português de quem se aguardasse com tanta expectativa um novo livro de poemas como Joaquim Manuel Magalhães. Representa, na poesia portuguesa, algo diferente de um ponto de ruptura. a sua poesia constitui uma realidade muito menos unívoca. E, por isso, incomparavelmente aliciante. Nunca à sua escrita interessou o grito excessivo, fosse ele a declaração inflamada, ou a recusa moderna de uma prosódia próxima do falar, do discurso, da vida. Se usou e usa metros tradicionais, também subverte a unidade do verso, com processos que variamente boicotam o que é apenas a aparência plácida da tradição.» [Hugo Pinto Santos, ípsilon]