Lya Luft volta à poesia neste livro repleto de sensibilidade e sabedoria. Em Para não dizer adeus, Lya Luft desnuda — desta vez em versos — os mais profundos sentimentos humanos: a solidão, a morte, o amor, o vício, o assombramento e o desencontro. Entre poemas antigos e inéditos (em sua maioria), Lya Luft mostra algumas de suas várias faces e retoma, com extrema delicadeza, alguns dos principais temas de sua prosa. Reconhecida romancista, cronista e ensaísta, Lya também é uma poeta bissexta. Nos anos 80, publicou o inquietante "Mulher no Palco" — no qual brinca com a própria experiência poética, tratando do amor e da iminência da morte como espaços que se confundem e se misturam — e, anos mais tarde, já na década de 1990, voltou a arrebatar seus leitores com os poemas de amor de "Secreta Mirada". Para Lya, dar voz à poesia — normalmente escrita à margem de algum romance, como se um de seus personagens escrevesse com sua mão invisível — é só uma forma de expressar de maneira diferente a sua arte, apenas mais um jeito de dizer tudo o que diz a sua prosa, sem perder a intensidade, a inquietação ou a beleza que marcam todos os seus textos. Como diz a autora: “É natural ter várias possibilidades de expressão, como um pintor emprega aquarela, óleo, acrílico, esculpindo ou desenhando. A gente abre portas, espia, apanha e usa o que ajuda a ver melhor, a respirar melhor. Muda, deve mudar; volta, pode voltar: importam a liberdade de ação e a fidelidade à arte — essa que não admite interferências nem faz concessões.”
Lya Luft volta à poesia neste livro repleto de sensibilidade e sabedoria. Em Para não dizer adeus, Lya Luft desnuda — desta vez em versos — os mais profundos sentimentos humanos: a solidão, a morte, o amor, o vício, o assombramento e o desencontro. Entre poemas antigos e inéditos (em sua maioria), Lya Luft mostra algumas de suas várias faces e retoma, com extrema delicadeza, alguns dos principais temas de sua prosa. Reconhecida romancista, cronista e ensaísta, Lya também é uma poeta bissexta. Nos anos 80, publicou o inquietante "Mulher no Palco" — no qual brinca com a própria experiência poética, tratando do amor e da iminência da morte como espaços que se confundem e se misturam — e, anos mais tarde, já na década de 1990, voltou a arrebatar seus leitores com os poemas de amor de "Secreta Mirada". Para Lya, dar voz à poesia — normalmente escrita à margem de algum romance, como se um de seus personagens escrevesse com sua mão invisível — é só uma forma de expressar de maneira diferente a sua arte, apenas mais um jeito de dizer tudo o que diz a sua prosa, sem perder a intensidade, a inquietação ou a beleza que marcam todos os seus textos. Como diz a autora: “É natural ter várias possibilidades de expressão, como um pintor emprega aquarela, óleo, acrílico, esculpindo ou desenhando. A gente abre portas, espia, apanha e usa o que ajuda a ver melhor, a respirar melhor. Muda, deve mudar; volta, pode voltar: importam a liberdade de ação e a fidelidade à arte — essa que não admite interferências nem faz concessões.”