Titânia, diz a mitologia, é a rainha dos fogos, esposa de Oberon que, enfeitiçada e seduzida pelo tecelão da cabeça de burro, descobre em Sonho de uma Noite de Verão a humildade do amor. Neste livro, o princípio era o verso a fazer-se carne e esta ascende na actual versão, e na parte final, à mais sábia literatura. Assim, toda a linguagem em Titânia progride conforme as leis e os desejos do corpo, sobe da rua ao céu com inesperada facilidade, recolhe fragmentos do chão e frases de palácio, «imita o movimento das marés», convive com os deuses e os passageiros sempre com uma visão superior de seres que voam ou que «eram belos demais para ficarem à porta do destino».
Titânia, diz a mitologia, é a rainha dos fogos, esposa de Oberon que, enfeitiçada e seduzida pelo tecelão da cabeça de burro, descobre em Sonho de uma Noite de Verão a humildade do amor. Neste livro, o princípio era o verso a fazer-se carne e esta ascende na actual versão, e na parte final, à mais sábia literatura. Assim, toda a linguagem em Titânia progride conforme as leis e os desejos do corpo, sobe da rua ao céu com inesperada facilidade, recolhe fragmentos do chão e frases de palácio, «imita o movimento das marés», convive com os deuses e os passageiros sempre com uma visão superior de seres que voam ou que «eram belos demais para ficarem à porta do destino».