«Eis a questão: Portugal está melhor em meados de 2017 do que estava no final de 2015? E eis a resposta: não. Está, aliás, bastante pior. Porque se anularam ("reverteram" é o termo) as escassíssimas reformas iniciadas pelo governo anterior. Porque a produtividade continua de rastos e com tendência para rastejar ainda mais. Porque a dívida aumenta com inédita voracidade. Porque os "sinais positivos" decorrem do turismo que, nem de propósito, já se acusa de colaborar com o capitalismo "selvagem". porque uma incomensurável quantidade de gente se convenceu de que este é o caminho ideal. E porque se criou um ambiente particularmente hostil à crítica.»
«Eis a questão: Portugal está melhor em meados de 2017 do que estava no final de 2015? E eis a resposta: não. Está, aliás, bastante pior. Porque se anularam ("reverteram" é o termo) as escassíssimas reformas iniciadas pelo governo anterior. Porque a produtividade continua de rastos e com tendência para rastejar ainda mais. Porque a dívida aumenta com inédita voracidade. Porque os "sinais positivos" decorrem do turismo que, nem de propósito, já se acusa de colaborar com o capitalismo "selvagem". porque uma incomensurável quantidade de gente se convenceu de que este é o caminho ideal. E porque se criou um ambiente particularmente hostil à crítica.»