«O Tenente-Coronel Abel Cabral Couto é o pensador estratégico português mais importante do nosso tempo e o seu livro clássico, Elementos de Estratégia: apontamentos para um curso (vol. I e vol. II), constituía referência central da estratégia teórica em Portugal no último quartel do século XX. Desde o segundo pós-guerra que o pensamento estratégico registava um alargamento do seu campo conceptual e metodológico e se deslocava de um critério horizontal e de um campo estritamente militar, para um critério vertical e um campo global. Isto é, do ponto de vista do novo paradigma teórico, a estratégia não é uma disciplina estritamente militar, é uma estratégia total e, nesse sentido, aparece mais afastada da táctica e mais próxima da política e das relações internacionais. Dois factos históricos, no pós-segunda guerra e durante a guerra fria, tinham determinado uma tal evolução da tipologia dos conflitos e provocado essa mudança no pensamento estratégico: o facto nuclear e a chamada “guerra subversiva”.» Nuno Severiano Teixeira
«O Tenente-Coronel Abel Cabral Couto é o pensador estratégico português mais importante do nosso tempo e o seu livro clássico, Elementos de Estratégia: apontamentos para um curso (vol. I e vol. II), constituía referência central da estratégia teórica em Portugal no último quartel do século XX. Desde o segundo pós-guerra que o pensamento estratégico registava um alargamento do seu campo conceptual e metodológico e se deslocava de um critério horizontal e de um campo estritamente militar, para um critério vertical e um campo global. Isto é, do ponto de vista do novo paradigma teórico, a estratégia não é uma disciplina estritamente militar, é uma estratégia total e, nesse sentido, aparece mais afastada da táctica e mais próxima da política e das relações internacionais. Dois factos históricos, no pós-segunda guerra e durante a guerra fria, tinham determinado uma tal evolução da tipologia dos conflitos e provocado essa mudança no pensamento estratégico: o facto nuclear e a chamada “guerra subversiva”.» Nuno Severiano Teixeira