• 967 224 138 *
  • Contactos

Emancipação – O futuro de uma ideia política

LT016257
2018
AA.VV.

Editora Documenta
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Em stock

€11
Mais detalhes
  • Ano
  • 2018
  • Edição
  • 1
  • Código
  • LT016257
  • Detalhes físicos
  • Dimensões
  • 16,00 x 22,00 x
  • Nº Páginas
  • 222

Descrição

Alcides A. Monteiro, André Barata, Anselm Jappe, António Campelo Amaral, Catarina Sales Oliveira, Luís Filipe Madeira, Luís Trindade, Maria João Cabrita, Nuno Miguel Cardoso Machado, Renato Miguel do Carmo, Rui Tavares, Stefan Gandler

Organização de André Barata, Renato Miguel do Carmo, Catarina Sales Oliveira

«A passagem do século e do milénio, marcada logo no ano 2001, não pela prometida odisseia no espaço, mas pelo trauma de 11 de Setembro, embaciou o conceito de emancipação que, desde o seu advento, se tornara central para a Modernidade, passando pela saída do homem da sua menoridade, a que Kant chamou Aufklärung, e pela emancipação humana que Marx opôs à emancipação política em A questão judaica, passando pela emancipação dos outros sujeitos, as minorias, e aquela que é, na verdade, a maioria, as mulheres. Hoje, contudo, as respostas de emancipação dos séculos passados, se procuravam fazer sair de um estado de maior desigualdade, ou discriminação, ou menorização, já não podem ser consideradas respostas realizadoras. Pelo contrário, hoje, o crescimento das desigualdades tornou-se o denominador comum da economia global, comprometem-se solidariedades sociais e comunitárias, mesmo intergeracionais, compromete-se sobretudo o mundo natural, a sustentabilidade da vida do nosso planeta, ignorando limites, e as intolerâncias, de fundo fundamentalista, xenófobo ou outro, fazem do espaço público e da convivialidade uma ficção mal disfarçada por um excesso de procedimentalismo que dispensa, e assim também aliena, a confiança uns nos outros. Hoje, quando se reconhece que a Modernidade está em crise é este seu motor ínsito que está em crise: a emancipação e a sua representação, as suas causas e a suas políticas concretas. O que nos propusemos, primeiro em colóquio, e agora em livro, é trazer à discussão, a partir deste contexto contemporâneo, o conceito de emancipação, perguntar pelo que permanece de emancipador na ideia de emancipação, identificar os seus mais prementes horizontes de verificação, pensar por que linhas pode pensar-se novas práticas de emancipação.» André Barata, Renato Miguel do Carmo, Catarina Sales Oliveira

Emancipação – O futuro de uma ideia política

€11

LT016257
2018
AA.VV.
Editora Documenta
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Em stock

Mais detalhes
  • Ano
  • 2018
  • Edição
  • 1
  • Código
  • LT016257
  • Detalhes físicos

  • Dimensões
  • 16,00 x 22,00 x
  • Nº Páginas
  • 222
Descrição

Alcides A. Monteiro, André Barata, Anselm Jappe, António Campelo Amaral, Catarina Sales Oliveira, Luís Filipe Madeira, Luís Trindade, Maria João Cabrita, Nuno Miguel Cardoso Machado, Renato Miguel do Carmo, Rui Tavares, Stefan Gandler

Organização de André Barata, Renato Miguel do Carmo, Catarina Sales Oliveira

«A passagem do século e do milénio, marcada logo no ano 2001, não pela prometida odisseia no espaço, mas pelo trauma de 11 de Setembro, embaciou o conceito de emancipação que, desde o seu advento, se tornara central para a Modernidade, passando pela saída do homem da sua menoridade, a que Kant chamou Aufklärung, e pela emancipação humana que Marx opôs à emancipação política em A questão judaica, passando pela emancipação dos outros sujeitos, as minorias, e aquela que é, na verdade, a maioria, as mulheres. Hoje, contudo, as respostas de emancipação dos séculos passados, se procuravam fazer sair de um estado de maior desigualdade, ou discriminação, ou menorização, já não podem ser consideradas respostas realizadoras. Pelo contrário, hoje, o crescimento das desigualdades tornou-se o denominador comum da economia global, comprometem-se solidariedades sociais e comunitárias, mesmo intergeracionais, compromete-se sobretudo o mundo natural, a sustentabilidade da vida do nosso planeta, ignorando limites, e as intolerâncias, de fundo fundamentalista, xenófobo ou outro, fazem do espaço público e da convivialidade uma ficção mal disfarçada por um excesso de procedimentalismo que dispensa, e assim também aliena, a confiança uns nos outros. Hoje, quando se reconhece que a Modernidade está em crise é este seu motor ínsito que está em crise: a emancipação e a sua representação, as suas causas e a suas políticas concretas. O que nos propusemos, primeiro em colóquio, e agora em livro, é trazer à discussão, a partir deste contexto contemporâneo, o conceito de emancipação, perguntar pelo que permanece de emancipador na ideia de emancipação, identificar os seus mais prementes horizontes de verificação, pensar por que linhas pode pensar-se novas práticas de emancipação.» André Barata, Renato Miguel do Carmo, Catarina Sales Oliveira