A esperança numa nova ordem internacional pacífica, depois do fim da Guerra Fria, foi desfeita por duas realidades: as grandes potências estão de novo em competição pelo respeito e influência. Os estados-nação continuam tão fortes como sempre, tal como as velhas forças explosivas do nacionalismo ambicioso. O mundo matem-se «unipolar», mas a competição entre Estados Unidos, Rússia, China, Europa, Japão, Índia e Irão levanta novas ameaças de conflitos regionais. O comunismo está morto, mas uma nova disputa entre o liberalismo ocidental e as grandes autocracias orientais da Rússia e da China voltou a injectar ideologia na geopolítica. Alguns fundamentalistas islâmicos estão a desenvolver um combate violento contra culturas que, do ponto de vista deles, dominaram, penetraram e poluíram o seu mundo islâmico. Demonstrou-se estar errada a grande expectativa de que, a pós a Guerra Fria, o mundo iria entrar numa era de convergência geopolítica internacional. Em O Regresso da História e o Fim dos Sonhos, Robert Kagan coloca magistralmente as questões mais importantes que os países democráticos liberais enfrentam, desafiando-os a escolherem se querem moldar a história ou deixar que outros a moldem em sua substituição.
A esperança numa nova ordem internacional pacífica, depois do fim da Guerra Fria, foi desfeita por duas realidades: as grandes potências estão de novo em competição pelo respeito e influência. Os estados-nação continuam tão fortes como sempre, tal como as velhas forças explosivas do nacionalismo ambicioso. O mundo matem-se «unipolar», mas a competição entre Estados Unidos, Rússia, China, Europa, Japão, Índia e Irão levanta novas ameaças de conflitos regionais. O comunismo está morto, mas uma nova disputa entre o liberalismo ocidental e as grandes autocracias orientais da Rússia e da China voltou a injectar ideologia na geopolítica. Alguns fundamentalistas islâmicos estão a desenvolver um combate violento contra culturas que, do ponto de vista deles, dominaram, penetraram e poluíram o seu mundo islâmico. Demonstrou-se estar errada a grande expectativa de que, a pós a Guerra Fria, o mundo iria entrar numa era de convergência geopolítica internacional. Em O Regresso da História e o Fim dos Sonhos, Robert Kagan coloca magistralmente as questões mais importantes que os países democráticos liberais enfrentam, desafiando-os a escolherem se querem moldar a história ou deixar que outros a moldem em sua substituição.