A comunicação é um dos símbolos mais fortes do século XX. O seu objectivo de aproximar os homens, os valores e as culturas, está no âmago do modelo democrático e impõe-se através de técnicas cada vez mais eficazes e sedutoras. O seu êxito é tal que são numerosos aqueles que vêem nos multimédia e nas auto-estradas da informação a resposta para os males da nossa sociedade e o esboço de novas formas de solidariedade. Dominique Wolton coloca as coisas nos seus lugares e explica, convincentemente, que não devemos confundir êxitos técnicos com nova sociedade. Apesar das técnicas mais sofisticadas e mais interactivas, encontramos sempre desigualdades, sobretudo a mesma dificuldade de compreensão e, às vezes, a mesma solidão. Quanto mais eficaz é a comunicação técnica, mais vimos a descobrir o que a separa da comunicação humana.
Este livro apaixonante sobre a comunicação, mostra os perigos de que é preciso protegê-la. Para melhor comunicar é preciso reforçar as identidades, reencontrar o tempo e respeitar o que nos separa. Pensar a Comunicação é, antes de mais, recordar que não existe democracia sem comunicação. É, ainda, desenvolver conhecimentos para manter a distância a tantas promessas. E é, por fim, evitar que a comunicação não se «danifique» em contacto com os interesses e com as ideologias no momento em que triunfa a sua dimensão instrumental. Balanço de vinte anos de investigação sobre a televisão, a cultura, a comunicação e a política, o jornalismo, as novas tecnologias e a Europa, esta obra é, também, o olhar lúcido e corajoso de um investigador sobre a sua disciplina.
A comunicação é um dos símbolos mais fortes do século XX. O seu objectivo de aproximar os homens, os valores e as culturas, está no âmago do modelo democrático e impõe-se através de técnicas cada vez mais eficazes e sedutoras. O seu êxito é tal que são numerosos aqueles que vêem nos multimédia e nas auto-estradas da informação a resposta para os males da nossa sociedade e o esboço de novas formas de solidariedade. Dominique Wolton coloca as coisas nos seus lugares e explica, convincentemente, que não devemos confundir êxitos técnicos com nova sociedade. Apesar das técnicas mais sofisticadas e mais interactivas, encontramos sempre desigualdades, sobretudo a mesma dificuldade de compreensão e, às vezes, a mesma solidão. Quanto mais eficaz é a comunicação técnica, mais vimos a descobrir o que a separa da comunicação humana.
Este livro apaixonante sobre a comunicação, mostra os perigos de que é preciso protegê-la. Para melhor comunicar é preciso reforçar as identidades, reencontrar o tempo e respeitar o que nos separa. Pensar a Comunicação é, antes de mais, recordar que não existe democracia sem comunicação. É, ainda, desenvolver conhecimentos para manter a distância a tantas promessas. E é, por fim, evitar que a comunicação não se «danifique» em contacto com os interesses e com as ideologias no momento em que triunfa a sua dimensão instrumental. Balanço de vinte anos de investigação sobre a televisão, a cultura, a comunicação e a política, o jornalismo, as novas tecnologias e a Europa, esta obra é, também, o olhar lúcido e corajoso de um investigador sobre a sua disciplina.