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as formigas

As formigas

LT002420
1985
Boris Vian

Disponib. - Indisponível

€9
Mais detalhes
  • Ano
  • 1985
  • Colecção
  • O Imaginário
  • Idioma Original
  • Francês
  • Tradutor
  • Aníbal Fernandes
  • Código
  • LT002420
  • Detalhes físicos
  • Nº Páginas
  • 153

Descrição

Estas onze formigas - o número fetiche de Boris Vian - são contos onde a farsa surge do drama, a raiva se junta ao que é pungente e o humor mantém as emoções à distância. A maior parte das narrativas inspira-se numa expressão conhecida ou num cliché linguístico desenvolvidos de forma original. O estilo, esse, combina falso realismo com delírio onírico, o excesso cómico com o exagero feroz. A morte, sob a forma de assassínio ou suicídio, está presente na guerra, na vida quotidiana das pontes de Paris e nos palcos do cinema, ligada ao sadismo, à fraqueza, ou até ao amor - mata-se, às vezes, aqueles que se amam. «Chegámos esta manhã e fomos mal recebidos porque não havia ninguém na praia, só uma data de tipos mortos ou bocados de tipos, tanques e camiões desfeitos. De todo o lado apareciam balas, e confusões destas eu não gramo. Saltámos para a água mas era mais fundo do que parecia, e escorreguei numa lata de conservas. O tipo que ia atrás de mim ficou quase sem cara, arrancou-lha um balásio que nos mandaram e eu guardei os bocados da cara no capacete e ofereci-lhos, o tipo lá se foi ao curativo mas parece que não deu com o caminho porque se meteu na água até quase não ter pé, e eu cá não acredito que ele visse o fundo de maneira a não ficar perdido.»

As formigas

as formigas €9

LT002420
1985
Boris Vian
Disponib. - Indisponível

Mais detalhes
  • Ano
  • 1985
  • Colecção
  • O Imaginário
  • Idioma Original
  • Francês
  • Tradutor
  • Aníbal Fernandes
  • Código
  • LT002420
  • Detalhes físicos

  • Nº Páginas
  • 153
Descrição
Estas onze formigas - o número fetiche de Boris Vian - são contos onde a farsa surge do drama, a raiva se junta ao que é pungente e o humor mantém as emoções à distância. A maior parte das narrativas inspira-se numa expressão conhecida ou num cliché linguístico desenvolvidos de forma original. O estilo, esse, combina falso realismo com delírio onírico, o excesso cómico com o exagero feroz. A morte, sob a forma de assassínio ou suicídio, está presente na guerra, na vida quotidiana das pontes de Paris e nos palcos do cinema, ligada ao sadismo, à fraqueza, ou até ao amor - mata-se, às vezes, aqueles que se amam. «Chegámos esta manhã e fomos mal recebidos porque não havia ninguém na praia, só uma data de tipos mortos ou bocados de tipos, tanques e camiões desfeitos. De todo o lado apareciam balas, e confusões destas eu não gramo. Saltámos para a água mas era mais fundo do que parecia, e escorreguei numa lata de conservas. O tipo que ia atrás de mim ficou quase sem cara, arrancou-lha um balásio que nos mandaram e eu guardei os bocados da cara no capacete e ofereci-lhos, o tipo lá se foi ao curativo mas parece que não deu com o caminho porque se meteu na água até quase não ter pé, e eu cá não acredito que ele visse o fundo de maneira a não ficar perdido.»