Na véspera da final da Copa do Mundo de 70, Caetana, uma atriz de circo, volta à sua pequena cidade após vinte anos. Em seu regresso, reencontra um rico fazendeiro que fora seu amante e a quem abandonara sem dar satisfações. Para o reencontro, ele prepara uma festa.
«A doce canção de Caetana (1987), da carioca Nélida Piñon, é um romance da segunda fase da escritora, chamada de pósmoderna. Piñon foi e ainda hoje é considerada uma escritora de difícil compreensão, peculiaridade que não diminui a relevância de sua escrita, talvez seja mais um atrativo, com essa narrativa desmistifica o acesso entre o leitor e seu texto. O romance apresenta uma linguagem simples, um enredo linear, sem perder o compromisso com o enigma da criação. Sua proposta paródica de mímeses se destaca pela mordaz crítica que ela impõe aos sistemas opressores. Em suas narrativas, o leitor vai encontrar uma subversão do imaginário coletivo pois ela propõe a arte como um exercício de aprendizagem e de construção de novas identidades.» Joseana Souza da Fonseca
Na véspera da final da Copa do Mundo de 70, Caetana, uma atriz de circo, volta à sua pequena cidade após vinte anos. Em seu regresso, reencontra um rico fazendeiro que fora seu amante e a quem abandonara sem dar satisfações. Para o reencontro, ele prepara uma festa.
«A doce canção de Caetana (1987), da carioca Nélida Piñon, é um romance da segunda fase da escritora, chamada de pósmoderna. Piñon foi e ainda hoje é considerada uma escritora de difícil compreensão, peculiaridade que não diminui a relevância de sua escrita, talvez seja mais um atrativo, com essa narrativa desmistifica o acesso entre o leitor e seu texto. O romance apresenta uma linguagem simples, um enredo linear, sem perder o compromisso com o enigma da criação. Sua proposta paródica de mímeses se destaca pela mordaz crítica que ela impõe aos sistemas opressores. Em suas narrativas, o leitor vai encontrar uma subversão do imaginário coletivo pois ela propõe a arte como um exercício de aprendizagem e de construção de novas identidades.» Joseana Souza da Fonseca