«Sobre «A Rosa do Adro», Vergílio Ferreira disse: «Porque é extremamente intrigante que um livro assim, "medíocre", ignorado, evidentemente, creio que por todas as Histórias da Literatura, perdure para o interesse de sucessivas gerações.» "Publicada pela primeira vez em 1870 pela Companhia Portuguesa Editora, A Rosa do Adro é a obra mais conhecida de Manuel Maria Rodrigues, escritor nunca reconhecido em vida, apesar de (...) o presente livro ter sido um grande êxito de vendas." Manuel Maria Rodrigues nasceu em 1847, em Valença, e morreu a 16 de Agosto de 1899, no Porto. Inicialmente tipógrafo nas oficinas do jornal O Comércio do Porto, tornou-se jornalista e redator efetivo desse mesmo periódico. Foi um dos fundadores da Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto e colaborou em jornais literários e artísticos. Viveu quase sempre no anonimato, uma vez que a crítica sempre lhe negou o reconhecimento da sua obra, talvez por as suas histórias serem um fiel retrato da gente simples, repletas de personagens prosaicas, dos seus amores e desamores, e não das classes mais altas como era costume na época. Autor de romances como O Que Faz a Ambição (1863), As Infelizes (1865), Os Filhos do Negociante (1873) e Estudantes e Costureiras (1874), é com A Rosa do Adro (1870) que o seu nome fica gravado na nossa memória, tendo sido alvo de várias adaptações teatrais e duas cinematográficas.
«Sobre «A Rosa do Adro», Vergílio Ferreira disse: «Porque é extremamente intrigante que um livro assim, "medíocre", ignorado, evidentemente, creio que por todas as Histórias da Literatura, perdure para o interesse de sucessivas gerações.» "Publicada pela primeira vez em 1870 pela Companhia Portuguesa Editora, A Rosa do Adro é a obra mais conhecida de Manuel Maria Rodrigues, escritor nunca reconhecido em vida, apesar de (...) o presente livro ter sido um grande êxito de vendas." Manuel Maria Rodrigues nasceu em 1847, em Valença, e morreu a 16 de Agosto de 1899, no Porto. Inicialmente tipógrafo nas oficinas do jornal O Comércio do Porto, tornou-se jornalista e redator efetivo desse mesmo periódico. Foi um dos fundadores da Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto e colaborou em jornais literários e artísticos. Viveu quase sempre no anonimato, uma vez que a crítica sempre lhe negou o reconhecimento da sua obra, talvez por as suas histórias serem um fiel retrato da gente simples, repletas de personagens prosaicas, dos seus amores e desamores, e não das classes mais altas como era costume na época. Autor de romances como O Que Faz a Ambição (1863), As Infelizes (1865), Os Filhos do Negociante (1873) e Estudantes e Costureiras (1874), é com A Rosa do Adro (1870) que o seu nome fica gravado na nossa memória, tendo sido alvo de várias adaptações teatrais e duas cinematográficas.